A internet deixou de ser vista como uma ferramenta auxiliar na comercialização de imóveis. Para as construtoras, ela é hoje uma das principais plataformas de investimento e de rentabilidade. A Tecnisa, por exemplo, vai alocar este ano cerca de R$ 10 milhões em seu site, e ele deve responder por 40% das vendas totais da companhia.
Quando o portal foi ao ar, em 2001, ele era responsável por apenas 12% das vendas. “Hoje, há uma popularização da internet: são 68 milhões de internautas. E depois da lei Cidade Limpa [que proibiu outdoors e outros tipos de sinalização, em São Paulo, ela se tornou ainda mais importante para a comercialização de imóveis”, diz Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa.
Em 2009, o portal teve 5 milhões de acessos e isso se converteu em 365 unidades vendidas. “Neste ano, queremos atingir 10 milhões de visitas”, conta o executivo, que não revela quantos imóveis a Tecnisa estima vender neste ano.
A companhia tem 40 corretores on-line que se comunicam com os clientes apenas via videoconferências, blogs, twitter e e-mail. E a novidade de 2010 fica por conta da possibilidade de os internautas acessarem o site pelo IPhone. “Com a câmera do celular, o cliente vai poder ir além. Ele poderá ver todos os empreendimentos da Tecnisa localizados na região em que ele estiver. Isso se chama “realidade aumentada”, explica.
Além disso, entra no ar, ainda neste mês, um site colaborativo em que os clientes poderão dar idéias de como aprimorar os empreendimentos da construtora. “Brasileiros são muito participativos, por isso, vamos remunerar aquelas opiniões que consigam solucionar problemas, como o do racionamento de água nos condomínios. A iniciativa já é usada por empresas como Dell e Starbucks. ”
Busarello conta ainda que seis imóveis foram vendidos totalmente pela internet, em 2009, sem que o cliente tenha ido ao estande de vendas ou visto o apartamento decorado. “Até a escritura foi enviada pelo Sedex, não houve contato algum.” Eram investidores interessados na rentabilidade dos imóveis brasileiros.
“É uma mídia mais barata e 100% mensurável, diferentemente de outras formas, como anúncios, jornais e revistas, afirma Eduardo Alves, gerente de projetos.
Pela internet, o potencial comprador consegue ver todas as características do apartamento dos sonhos sem sair de casa. Mas com a mesma facilidade que ele entra em um site, ele pode sair. É por isso que as imobiliárias têm investido muito na capacitação de seus atendentes on-line e no design de suas páginas. Afinal, a intenção é mantê-los conectados o maior tempo possível para que um simples clique se converta em compra.
A empresa vai investir neste ano R$ 4 milhões só em treinamento dos profissionais para esse fim. “Estamos aprimorando nosso atendimento pela internet. Hoje, temos 35 equipes de corretores on-line espalhados pelo Brasil”, diz Roberto Nascimento, diretor de marketing e internet da imobiliária. “Em novembro, tivemos 1,5 milhão de acessos. Deste total, 40 mil entraram em contato com os nossos atendentes.”
O executivo adianta que vai existir uma página semelhante para todas as suas subsidiárias. “Em 2010, vamos nos voltar para isso. Afinal, a internet é o futuro do mercado imobiliário.”
Fonte: Brasil Econômico / Natália Flach / Forum Imobiliário
Quando o portal foi ao ar, em 2001, ele era responsável por apenas 12% das vendas. “Hoje, há uma popularização da internet: são 68 milhões de internautas. E depois da lei Cidade Limpa [que proibiu outdoors e outros tipos de sinalização, em São Paulo, ela se tornou ainda mais importante para a comercialização de imóveis”, diz Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa.
Em 2009, o portal teve 5 milhões de acessos e isso se converteu em 365 unidades vendidas. “Neste ano, queremos atingir 10 milhões de visitas”, conta o executivo, que não revela quantos imóveis a Tecnisa estima vender neste ano.
A companhia tem 40 corretores on-line que se comunicam com os clientes apenas via videoconferências, blogs, twitter e e-mail. E a novidade de 2010 fica por conta da possibilidade de os internautas acessarem o site pelo IPhone. “Com a câmera do celular, o cliente vai poder ir além. Ele poderá ver todos os empreendimentos da Tecnisa localizados na região em que ele estiver. Isso se chama “realidade aumentada”, explica.
Além disso, entra no ar, ainda neste mês, um site colaborativo em que os clientes poderão dar idéias de como aprimorar os empreendimentos da construtora. “Brasileiros são muito participativos, por isso, vamos remunerar aquelas opiniões que consigam solucionar problemas, como o do racionamento de água nos condomínios. A iniciativa já é usada por empresas como Dell e Starbucks. ”
Busarello conta ainda que seis imóveis foram vendidos totalmente pela internet, em 2009, sem que o cliente tenha ido ao estande de vendas ou visto o apartamento decorado. “Até a escritura foi enviada pelo Sedex, não houve contato algum.” Eram investidores interessados na rentabilidade dos imóveis brasileiros.
“É uma mídia mais barata e 100% mensurável, diferentemente de outras formas, como anúncios, jornais e revistas, afirma Eduardo Alves, gerente de projetos.
Pela internet, o potencial comprador consegue ver todas as características do apartamento dos sonhos sem sair de casa. Mas com a mesma facilidade que ele entra em um site, ele pode sair. É por isso que as imobiliárias têm investido muito na capacitação de seus atendentes on-line e no design de suas páginas. Afinal, a intenção é mantê-los conectados o maior tempo possível para que um simples clique se converta em compra.
A empresa vai investir neste ano R$ 4 milhões só em treinamento dos profissionais para esse fim. “Estamos aprimorando nosso atendimento pela internet. Hoje, temos 35 equipes de corretores on-line espalhados pelo Brasil”, diz Roberto Nascimento, diretor de marketing e internet da imobiliária. “Em novembro, tivemos 1,5 milhão de acessos. Deste total, 40 mil entraram em contato com os nossos atendentes.”
O executivo adianta que vai existir uma página semelhante para todas as suas subsidiárias. “Em 2010, vamos nos voltar para isso. Afinal, a internet é o futuro do mercado imobiliário.”
Fonte: Brasil Econômico / Natália Flach / Forum Imobiliário
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