A falta de mão-de-obra qualificada para construção civil é um dos problemas que precisam ser solucionados para fortalecer e acelerar o crescimento do país. A previsão do Ministério do Trabalho é de que em 2010 só haverá um milhão de profissionais qualificados para a construção civil, ao invés dos quatro milhões necessários para buscar a diminuição do déficit no setor. A baixa escolaridade é apontada como um dos fatores de atraso na formação desses profissionais e ocorre com maior frequência no interior dos estados. Segundo o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o momento é muito positivo e dinâmico, mas o segmento imobiliário começa a dar sinais de que há uma escassez de mão-de-obra qualificada, e quando há profissionais que atendam às necessidades do mercado, esses já se encontram muito valorizados. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Minha Casa, Minha Vida e os projetos para Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão responsáveis por uma demanda de 380 mil novos trabalhadores na construção civil. De acordo com Crestana, entidades como SENAI formaram em 2009 cerca de 30 mil pessoas e a previsão é de que esse ano o número alcance até 60 mil. Ele ainda ressalta que é preciso incentivar os brasileiros que fazem parte de programas sociais a buscarem qualificação e retornarem ao mercado de trabalho. “O Programa Próximo Passo do Governo Federal também tem planos de formar dezenas de milhares de pessoas nos canteiros de obras. Haverá ferramentas para as pessoas, mas precisamos incentivar quem está no Bolsa Família e no desemprego a querer trabalhar, isso é um problema que pode ser resolvido”. Para os cargos de maior qualificação, como técnico e engenheiros, uma das soluções é incentivar os programas de estágio nas construtoras, pois a formação desses profissionais costuma levar de cinco a seis anos.
FONTE: Vida Imobiliária
FONTE: Vida Imobiliária
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