Um ano após sua estreia no mercado de crédito imobiliário, o Banco do Brasil assegurou às maiores construtoras do país a oferta de um total de R$ 5 bilhões, volume que, se for convertido em operações concretas de crédito, colocará a carteira do BB no mesmo nível dos concorrentes privados. Novato no segmento, o banco tende a se beneficiar das altas taxas de crescimento do crédito imobiliário, a carteira que mais cresce no país. Nos primeiros três meses do ano, o banco aprovou 18 projetos, que somam R$ 360 milhões. Em março, o volume de crédito concedido somava perto de R$ 1,9 bilhão. O potencial, levando-se em conta a funding do banco, é de cerca de R$ 7 bilhões. A meta do BB é conquistar a liderança no financiamento à construção nos próximos anos. Para acelerar os processos, os acordos fechados pelo BB foram feitos com base em um modelo considerado inovador. Para evitar análises a cada novo projeto, o banco oferece um teto de crédito para as companhias, baseado no histórico de desempenho dessas empresas, e a liberação se dá a cada novo empreendimento. O empréstimo para a construção é estratégico para o crescimento da carteira imobiliária, não só pela operação em si, bastante rentável, mas principalmente pelo acesso ao mutuário final. A importância se mostra nos números. No Bradesco, de uma carteira de R$ 8,3 bilhões, em março de 2010, mais de R$ 5 bilhões são de recursos destinados às empresas. Já no Santander, líder de mercado, as construtoras ficam com aproximadamente 45% dos R$ 9,6 bilhões do saldo da instituição no negócio da habitação. Ao contrário do financiamento à casa própria, onde a Caixa é o principal agente, com 70% do mercado, no parcelamento da obra os bancos privados ainda dominam o relacionamento com as grandes incorporadoras. Aos poucos isso começa a mudar.
FONTE: Vida Imobiliária
FONTE: Vida Imobiliária
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