segunda-feira, 31 de maio de 2010

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS DO PARÁ - ACIPA

DIÁRIO OFICIAL Nº. 31677 de 31/05/2010

PARTICULAR
ASSOCIAÇÃO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS DO PARÁ

Número de Publicação: 111035

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Coordenador (a) da COMISSÃO PRÓ ACIPA – ASSOCIAÇÃO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS DO PARÁ convoca todos os corretores de imóveis inscritos no CRECI-PA, e estagiários devidamente inscritos com carteira de estagio no CRECI-PA. Para participarem da ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada no dia 07 de Junho de 2010, com início às 18:00 horas, em primeira convocação e meia hora depois em segunda convocação, na Sede Municipal do Partido Popular Socialista, na Travessa Apinages, 212 (entre Rua dos Mundurucus e Rua dos Tamoios), Bairro Batista Campos, Belém,PA, para deliberarem sobre os seguintes assuntos:

01. Criação da Associação dos Corretores de Imóveis do Pará;

02. Aprovação de seu Estatuto Social;

3. Eleição de sua primeira Diretoria Executiva e Conselho Fiscal

Belém, 26 de maio de 2010.

Victor Fritzen

Coordenador da COMISSÃO

CRECI 4828


sexta-feira, 28 de maio de 2010

CCDI e Kallas desenvolvem projetos com R$ 500 mi de VGV

A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e a Kallas Incorporações e Construções desenvolverão projetos em conjunto de um valor geral de vendas no montante aproximado de R$ 500 milhões, inicialmente nas cidades de São Paulo, Santos e Campinas. Para dar início à parceria, foi estabelecida, na primeira fase, uma relação de 70% para a CCDI e 30% para a Kallas no desenvolvimento de três projetos no bairro Jardim Sul da capital paulista que somam cerca de R$ 250 milhões em VGV. A Kallas, além de participar da incorporação, será responsável pela execução das obras dos empreendimentos, desde as fundações até a conclusão final dos acabamentos.

FONTE: Vida Imobiliária

Previ investe R$ 30 milhões para tirar Costa do Sauípe do prejuízo

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, investirá R$ 30 milhões no relançamento do complexo hoteleiro Costa do Sauípe, localizado no litoral da Bahia. A Previ já investiu mais de R$ 1,5 bilhão no empreendimento. A expectativa é que em 2010 seja atingido o equilíbrio entre receitas e despesas para obter ganho em 2011, informa Ivan Schara, presidente do conselho de administração da Sauípe e executivo responsável pela área imobiliária da Previ. Em 2008, um contrato de venda quase foi fechado, mas veio a crise internacional e o fundo de pensão desistiu do negócio.

FONTE: Vida Imobiliária

PIB da construção civil vai atingir R$ 230 bi em 2014

Não há quem esteja alheio aos negócios gerados pela Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 no Brasil. Os mundiais esportivos afetam a vida de todos os participantes e há oportunidades de investimento em diversas nações. O governo da Alemanha, por exemplo, apresentará ao governo brasileiro, empresas e investidores o know how do país em tecnologia para a construção de estádios nas cidades brasileiras. No Brasil, além do governo federal, governos estaduais e grandes empresas, as pessoas comuns também se antecipam para aproveitar as oportunidades de negócios. As estimativas da Confederação Brasileira de Futebol indicam que a Copa 2014 deve trazer mais de 600 mil turistas para o Brasil e levar aos estádios 3,5 milhões de espectadores. “O Brasil praticamente não tem problema com déficit de leitos. Mas é importante garantir a segurança para a entrada de tantos turistas. E tratá-los com hospitalidade”, reforça Michael Flaxman, executivo da Accor Hospitality Americas. As obras de infraestrutura necessárias para sustentar o crescimento do Brasil, um dos países emergentes mais bem avaliados pelos fundos de private equity para as apostas nos próximos anos, saltam aos olhos de qualquer investidor, não só da Previ. Muitos financiamentos deverão contar com o apoio do BNDES, da estrutura de Project Finance em sua concepção tradicional, e também com captações via debêntures ou através do mercado de capitais. Luciano Coutinho, presidente do BNDES, responsável pela maior parte dos recursos necessários para os investimentos de infraestrutura no país, afirmou que os projetos estão dentro do prazo. José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) de São Paulo, discorda. “Estamos atrasados.”

FONTE: Vida Imobiliária

João Fortes sai do prejuízo e lucra R$ 9 milhões

Nos três primeiros meses desse ano, a companhia apresentou uma receita líquida de R$ 90,4 milhões, um crescimento de 23% com relação ao 1º trimestre de 2009. A margem Ebtida ajustada no 1º trimestre de 2010 foi de 24%, 463% superior se comparado com o mesmo período de 2009. Já o Ebtida ajustado alcançou R$ 21,3 milhões. As vendas contratadas no 1º trimestre de 2010 atingiram o valor de R$ 73,8 milhões, apresentando uma retração de 7% em relação ao volume de vendas do 1º trimestre 2009. No primeiro trimestre de 2010, a João Fortes Engenharia fez o lançamento do residencial de alto padrão Sorocaba 527 All Suites, localizado na zona Sul do Rio de Janeiro, com dez unidades. O empreendimento obteve boa aceitação pelo mercado e já está com 90% das suas unidades vendidas. “Esperamos lançar outros 17 empreendimentos, totalizando, aproximadamente, R$ 680 milhões em novos lançamentos”, informou o diretor-superintendente da empresa, Francisco Almeida e Silva.

FONTE: Vida Imobiliária

Cushman & Wakefield fecha maior contrato de locação de varejo de todos os tempos na região mais nobre de Nova York

A consultoria imobiliária Cushman & Wakefield realizou sua maior transação de locação na área de varejo de todos os tempos em Nova York. A cadeia de vestuário japonesa Uniqlo alugou uma área comercial de 8.360 metros quadrados no edifício 666 da Quinta Avenida, um dos locais mais caros do mundo. O contrato de locação, de 15 anos, alcança os US$ 300 milhões. A C&W representou o proprietário do imóvel, cujos sócios são a Carlyle Group, Crown Associates e The Kushner Companies. A torre, com localização privilegiada, ao lado do Rockefeller Center, foi construída pela Tishman Speyer Properties em 1957 e também foi vendida pela C&W em dezembro de 2006 por U$S 1,8 bilhão aos atuais donos. Foi um marco no mercado por se tratar do maior preço já pago por um único edifício em Manhattan. A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada do mundo e a segunda maior em faturamento na área de consultoria imobiliária.

FONTE: Vida Imobiliária

Portugueses incrementam investimentos em imóveis

Com larga tradição em Portugal, mas com o mercado patrício numa situação extremamente complicada, grupos empresariais e bancos portugueses estão drenando recursos para o setor imobiliário brasileiro, onde a resposta da demanda é radicalmente oposta. Em comum, além do conservadorismo, procuram oportunidades nos diversos segmentos de centros logísticos e prédios comerciais a loteamentos e residenciais de médio e alto padrão. Com estilo ainda mais “low-profile”, outro grupo português que está acelerando sua atuação no mercado imobiliário brasileiro é o Teixeira Duarte. O grupo, que começou a comprar terrenos em São Paulo no fim de 2006, está com quatro empreendimentos em São Paulo, Alto de Pinheiros, Santana, Campo Belo e Vila Mascote, e já tem outros dois lançamentos previstos, um em Jundiaí (SP) e outro no bairro paulistano de Santo Amaro. O valor geral de vendas lançado até agora é de R$ 350 milhões.

FONTE: Vida Imobiliária

Accor prioriza gestão de hotéis e Brasil está em foco

A Accor, dona de marcas como Sofitel, Novotel e Mercure, vai aumentar o número de quartos em 40% até 2015, para 700 mil, principalmente por meio de franquias e contratos de administração, disse o diretor- presidente, Gilles Pélisson, ao Wall Street Journal. Além disso, o grupo planeja vender 450 hotéis nos próximos quatro anos, um pacote que Pélisson calcula que valha 1,6 bilhão de euros (cerca de US$ 2 bilhões). Isso deixaria a Accor, o segundo maior grupo hoteleiro do mundo em valor de mercado, após a Marriott International Inc., com a propriedade de cerca de 20% de seus imóveis, ante os 40% atuais. A Accor já tem mais de 140 hotéis no Brasil e planeja contar com 225 até 2015. A empresa não pretende vender ativos no país, onde considera já ter um bom equilíbrio com contratos de administração nas cidades importantes e franquias nas secundárias.

FONTE: Vida Imobiliária

BREVES INTERNACIONAIS

Sonae Sierra ganha gestão do novo shopping na Espanha

A Sonae Sierra irá comercializar e gerir um novo centro comercial na Espanha, o El Tiro, em Múrcia. Alberto Bravo, Managing Director da Sonae Sierra responsável pela Gestão de Centros Comerciais na Espanha, afirma que “este acordo reconhece a experiência de mais de 20 anos da Sonae Sierra na área de comercialização e gestão de centros comerciais, fruto da especialização da Empresa nesta área”. O projeto é detido pelo promotor espanhol El Tiro de Murcia S.L. sendo que a empresa espanhola selecionou a Sonae Sierra pela experiência que a Empresa detém na área da comercialização e gestão de centros comerciais em sete países. O centro comercial El Tiro, que está atualmente em fase de construção, contará com uma Área Bruta Locável (ABL) de 72 mil m2 e 150 lojas. O destaque vai para a presença das lojas Hipercor e El Corte Inglés, que já estão em funcionamento desde novembro de 2009. O centro comercial está distribuído por dois pisos, e terá um tenant-mix completo que incluirá as atividades de restauração e lazer, incluindo um complexo de cinema e pistas de bowling.

FONTE: Vida Imobiliária

Secovi-SP lança núcleo hoteleiro

O Secovi-SP lançou, durante almoço no último dia 25, o Núcleo de Empreendimentos Hoteleiros e Imobiliário-Turísticos. O evento reuniu representantes de empresas e entidades do setor, entre elas Marriott Hotels, Feller Hotelaria, HVS International, Sol Meliá Hotels, Accor Hotels, Adit Brasil, Jones Lang LaSalle Hotels, Resorts Brasil, Newmark knight Frank e BHG Hotéis. “Consideramos que uma entidade com a força e a representatividade do Secovi-SP não poderia deixar de participar do desenvolvimento deste setor, no momento de seu maior crescimento”, analisou Caio Calfat, sócio-diretor da Caio Calfat Real Estate Consulting e coordenador do novo núcleo.
A finalidade, além de unir os empresários do segmento, é oferecer um canal de comunicação eficiente, promover eventos, palestras e publicações dirigidas, com o objetivo de tentar influir nas políticas públicas e atrair um número maior de investidores para o País. “A promoção internacional do Brasil, em qualquer que seja a área, cria um plano estratégico conjunto, por isso a importância desse núcleo. Essa união está acontecendo no momento adequado”, diz Alfredo Cotait, secretário de Relações Internacionais do município de São Paulo.
A ideia é formar uma discussão sobre o turismo na base imobiliária para que os negócios tenham resultado. “Todos nós aqui somos voluntários e queremos congregar na direção de ajudar nosso país, trabalhando o tema de maneira muito transparente. E como tudo no Secovi, é aberto aos associados, que esperamos que venham colaborar com suas opiniões”, disse Carlos Alberto Campilongo, vice-presidente do Secovi-SP. O próximo encontro do grupo está previsto para a primeira quinzena de agosto. Entre os temas sugeridos pelos participantes está o financiamento para empreendimentos hoteleiros, a questão das aprovações ambientais e a captação de investidores para empresas de pequeno e médio porte.
A iniciativa foi aprovada pelas grandes empresas do setor
Uma grande rede de empresas do setor apoiou a nova estrutura, como ABIH-SP, FOHB, Resorts Brasil, Accor Hotels, Atlantica Hotels, Sol Meliá Hotels, Marriott Hotels, Hilton Hotels, Starwood Hotels, Hyatt Hotels, IHG Hotels, Posadas Hotels, Superclubs Resorts, BHG Hotéis, GJP Hotéis, Blue Tree Hotéis, Bourbon Hotéis, Feller Hotelaria, Hotelaria Brasil, Plaza Inn Hotéis, Howard Johnson Hotels, Intercity Hotéis, Estanplaza Hotéis, Caio Calfat Real Estate Consulting, HVS International, Jones Lang LaSalle Hotels, Cushman & Wakefield, CB Richard Ellis e Re/Max Real Estate. Além delas estarão reunidos o Ministério do Turismo, governos estaduais e municipais do Estado de São Paulo, além de entidades representativas como a Adit Brasil, SPTuris, SPC&VB, ABIH-SP e UBRAFE. “Respeito muito a história dessas entidades que trouxeram contribuições ao mercado hoteleiro”, comentou João Crestana, presidente do Secovi-SP.

FONTEO Secovi-SP lançou, durante almoço no último dia 25, o Núcleo de Empreendimentos Hoteleiros e Imobiliário-Turísticos. O evento reuniu representantes de empresas e entidades do setor, entre elas Marriott Hotels, Feller Hotelaria, HVS International, Sol Meliá Hotels, Accor Hotels, Adit Brasil, Jones Lang LaSalle Hotels, Resorts Brasil, Newmark knight Frank e BHG Hotéis. “Consideramos que uma entidade com a força e a representatividade do Secovi-SP não poderia deixar de participar do desenvolvimento deste setor, no momento de seu maior crescimento”, analisou Caio Calfat, sócio-diretor da Caio Calfat Real Estate Consulting e coordenador do novo núcleo.
A finalidade, além de unir os empresários do segmento, é oferecer um canal de comunicação eficiente, promover eventos, palestras e publicações dirigidas, com o objetivo de tentar influir nas políticas públicas e atrair um número maior de investidores para o País. “A promoção internacional do Brasil, em qualquer que seja a área, cria um plano estratégico conjunto, por isso a importância desse núcleo. Essa união está acontecendo no momento adequado”, diz Alfredo Cotait, secretário de Relações Internacionais do município de São Paulo.
A ideia é formar uma discussão sobre o turismo na base imobiliária para que os negócios tenham resultado. “Todos nós aqui somos voluntários e queremos congregar na direção de ajudar nosso país, trabalhando o tema de maneira muito transparente. E como tudo no Secovi, é aberto aos associados, que esperamos que venham colaborar com suas opiniões”, disse Carlos Alberto Campilongo, vice-presidente do Secovi-SP. O próximo encontro do grupo está previsto para a primeira quinzena de agosto. Entre os temas sugeridos pelos participantes está o financiamento para empreendimentos hoteleiros, a questão das aprovações ambientais e a captação de investidores para empresas de pequeno e médio porte.
A iniciativa foi aprovada pelas grandes empresas do setor
Uma grande rede de empresas do setor apoiou a nova estrutura, como ABIH-SP, FOHB, Resorts Brasil, Accor Hotels, Atlantica Hotels, Sol Meliá Hotels, Marriott Hotels, Hilton Hotels, Starwood Hotels, Hyatt Hotels, IHG Hotels, Posadas Hotels, Superclubs Resorts, BHG Hotéis, GJP Hotéis, Blue Tree Hotéis, Bourbon Hotéis, Feller Hotelaria, Hotelaria Brasil, Plaza Inn Hotéis, Howard Johnson Hotels, Intercity Hotéis, Estanplaza Hotéis, Caio Calfat Real Estate Consulting, HVS International, Jones Lang LaSalle Hotels, Cushman & Wakefield, CB Richard Ellis e Re/Max Real Estate. Além delas estarão reunidos o Ministério do Turismo, governos estaduais e municipais do Estado de São Paulo, além de entidades representativas como a Adit Brasil, SPTuris, SPC&VB, ABIH-SP e UBRAFE. “Respeito muito a história dessas entidades que trouxeram contribuições ao mercado hoteleiro”, comentou João Crestana, presidente do Secovi-SP.

FONTE: Vida Imobiliária

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Como vender imóveis em parceria

CAPÍTULO XIII
Da Corretagem
Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.
Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.
Art. 724. A remuneração do corretor, se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais.
Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.
Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.
Art. 727. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor.
Art. 728. Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.
Art. 729. Os preceitos sobre corretagem constantes deste Código não excluem a aplicação de outras normas da legislação especial.


Com base na legislação civil brasileira, é permitido aos corretores de imóveis pessoas físicas e jurídicas venderem em parceria. Contudo, antes de visar o lucro, é aconselhável fazer algumas considerações importantes, tais são elas:

01 – Vender em parceria significa responsabilidade dividida nos lucros assim como nas perdas e danos. Ambos respondem solidariamente ou regressivamente perante seus clientes. Eis por que se faz necessária, uma parceria com responsabilidade. Devemos atentar para as seguintes exigências, afim de que o contrato de parceria tenha um valor jurídicamente perfeito:

A- Da legitimidade das partes: os parceiros contratantes devem estar habilitados a exercerem a profissão de corretores de imóveis (pessoa física ou jurídica);

B- O parceiro captador do imóvel deve apresentar os contratos de exclusividades juridicamente perfeitos com a matricula do imóvel atualizada, RIP – Registro imobiliário patrimonial da SPU Secretaria do Patrimônio da União para imóveis em terrenos de marinha e seus acrescidos e registro no INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para imóveis Rurais;

C- O parceiro captador deve verificar se seus clientes proprietários estão inscritos nas dívidas ativas da União, Estado e Município. Todavia é importante verificar também, se há algum processo trabalhista contra o proprietário cliente ou se contra ele existe algum processo de divórcio, execução e/ou se o imóvel faz parte de processo sucessório. Não se pode esquecer de verificar gás, luz. agua, condomínio, IPTU etc.

D- Sendo casado o proprietário que ofereceu a exclusividade ao parceiro corretor, este deve exigir a outorga uxória independentemente do pacto antenupcial entre os cônjuges virago e varão, para que o contrato de exclusividade tenha validade legal. No caso de haver mais de um proprietário sem qualquer vínculo de casamento entre eles, que todos outorguem o negócio jurídigo;

E- Havendo um procurador que represente o proprietário no contrato de exclusividade, o parceiro corretor deve apresentar a procuração púbica para este ato conforme exigência da lei no Direito Real;

F- Somente após a comprovação da captação juridicamente perfeita, o corretor de imóveis estará apto, conforme a lei, a assinar contrato de parceria entre estes profissionais corretores e imobiliárias;

G- No contrato de venda em parceria, se faz necessário ajustar antecipadamente as formas de divisão e valor da comissão entre os parceiros, assim como a possibilidade de divisão dos ganhos no caso de haver um terceiro corretor;

H- É de extrema importância que o corretor parceiro captador tenha bom conhecimento de avaliação de imóveis, pois do que adianta fazer quase tudo perfeito se o imóvel está supervalorizado? Pois há uma grande diferença entre preço e valor da coisa;

I- As informações sobre o imóvel tais como: Valor do condomínio, idade aparente do imóvel, área privada, quartos e suítes, garagem etc. devem fazer parte das informações a serem apresentadas ao parceiro para melhor atender às demandas dos clientes compradores.

FONTE: Sala do Corretor

Legislação -- Direito Penal

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o artigo 180 da Constituição,

DECRETA:

LEI DAS CONTRAVENçõES PENAIS
PARTE GERAL

Art. 1º Aplicam-se as contravenções às regras gerais do Código Penal, sempre que a presente lei não disponha de modo diverso.



CAPÍTULO VI

DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:

Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis.


Além das punições previstas à luz do Direito Penal, o falso corretor, por estar também cometendo um ato ilícito para o Direito Civil, responde por perdas e danos que porventura cuasar a qualquer cidadão em virtude da sua conduta desonrosa e proibida por lei.

Este tipo de conduta ilícita não só prejudica a classe dos profissionais corretores de imóveis do Brasil, mas principalmente, a sociedade como um todo.

Os clientes ou proprietários de bens imóveis que se sentirem lesados por um falso corretor, não precisam esperar que os CRECI’s (orgão fiscalizador) tomem sozinhos as suas providências. Qualquer pessoa do povo, em caso de crime tipificado neste artigo, pode se dirigir diretamente à delegacia de polícia mais próxima e exercer o seu direito de cidadania relatando o ocorrido às autoridades, além de poder pedir na justiça civil a reparação de danos cabíveis.

FONTE: Site do Planalto Federal

Observação importante:

Estagiário não é corretor de imóveis, é estagiário e sua atuação como aprendiz é limitada por resolução do COFECI e deve, conforme a nova lei de estágios LEI 11.788 DE 25/09/2008, ser acompanhado de todos os seus atos por seus respectivos responsáveis técnicos.

Autor: Prof. Fernando de Queiroz

terça-feira, 25 de maio de 2010

Novos contratos de aluguel sobem 11,4% em um ano, diz Secovi-SP

Os novos contratos de locação na cidade de São Paulo mostraram aumento médio de 1,7% no mês passado, na comparação com os valores de março. No acumulado de 12 meses, o reajuste é de 11,4%, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

A entidade notou que o aumento reflete a escassez da oferta de imóveis após um longo período em que a evolução de preços ficou inferior à inflação. "Nos últimos anos, a situação se inverteu com a constatação de redução da oferta diante da demanda", afirma o sindicato.

O Secovi-SP ainda lembra que o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) - que serve de referência para correção da maior parte dos contratos em andamento - marcou, em abril, alta de 2,88% no acumulado de 12 meses.

FONTE: O Globo / RJ citando Valor Online - Eduardo Laguna

PE: Feirão movimentou R$ 525,5 milhões

O Feirão da Casa Própria, realizado da sexta-feira até o domingo passado, levou 48.601 pessoas ao Centro de Convenções de Pernambuco. O balanço da sexta edição do evento foi divulgado ontem pela Caixa Econômica Federal. O volume de negócios gerado pela feira somou R$ 525,5 milhões e foi 50% maior do que o registrado no evento do ano passado. O valor se refere a cerca de 6.500 negócios fechados e encaminhados durante o feirão.

A soma de R$ 525,5 milhões inclui os imóveis negociados pelas construtoras e imobiliárias participantes, os apartamentos comercializados pela Caixa dentro do Programa de Arrendamento Residencial, os contratos feitos com as linhas de seguros e consórcios do banco e o valor total das cartas de créditos emitidas durante o evento.

"Houve crescimento no valor de financiamento médio liberado, no número de imóveis vendidos e também no número de ofertas de qualidade dentro do Programa Minha casa, minha vida, bem como para as demais faixas de renda. Todos esses ingredientes juntos propiciaram um alto nível de satisfação de todos que participaram do evento. Lembramos que os benefícios e serviços oferecidos no Feirão continuam em todas as agências da Caixa", explica o superintendente da Caixa em Recife, Pedro Santiago.

A emissão de cartas de crédito somou R$ 108,8 milhões. Valor que foi dividido para 1.612 cartas. O aumento do valor em comparação com o obtido na feira do ano passado foi de 30%.

A maior parte dos imóveis foi comercializada pelas 43 construtoras e 41 imobiliárias participantes. De acordo com o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), Alexandre Mirinda, o evento é muito importante para as empresas do setor. "Tive conversas informais com vários diretores das construtoras e eles me garantiram que os resultados do feirão foram ótimos", informa.

Mirinda diz que, além dos negócios fechados nos três dias do evento, as construtoras ainda ganham com as vendas que são confirmadas depois. "Muitos clientes fazem o primeiro contato com a construtora durante o feirão e só fecham negócio meses depois", completa. No feirão deste ano, 26.353 foram ofertados.

FONTE: Jornal do Commercio / PE

Crédito imobiliário deve se tornar principal estrela

Para executivos e economistas do setor, maior expansão agora vai ocorrer no financiamento para a compra de imóveis. O crédito ao consumo deve continuar a crescer, mas não num ritmo tão explosivo quanto desde o início desta década. No seu lugar, como principal estrela do mercado de crédito à pessoa física no Brasil, devem entrar os financiamentos imobiliários. Essa é, em resumo, a visão de economistas e executivos do setor ouvidos pelo Estado
"O crédito à pessoa física relacionado ao consumo ainda não esgotou seu potencial de crescimento, mas já não é mais uma aberração como o crédito imobiliário, que está extremamente defasado e traz agora o grande potencial de expansão", diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco. Segundo Nilson Pelegrino, diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco, o crédito imobiliário do banco deve crescer acima de 30% em 2010. "Estamos com operações de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por mês, entre financiamento aos mutuários finais e crédito a construtoras." Para a economista Luíza Rodrigues, do Santander, a tendência é que o crédito imobiliário, que hoje não passa de 3% do PIB, cresça para um nível acima de 20% ao longo dos próximos anos: "É um porcentual normal para um país emergente". Nos Estados Unidos, é acima de 100% do PIB. Luíza acrescenta que o juro de 10% ao ano parece um "número mágico", a partir do qual se nota um crescimento acelerado do crédito imobiliário. Um possível fator de desaceleração do crédito para a pessoa física é o início do ciclo de altas da Selic, o juros básico, para segurar a inflação. Para Giovanna Siniscalchi, economista do Itaú-Unibanco, o aperto da política monetária "deve reduzir o ritmo, mas não levar a crescimento negativo". Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), acha fundamental que as políticas fiscal e monetária evitem um susto inflacionário, que poderia provocar um pinote nas taxas de juros e interromper de forma mais traumática a expansão do crédito. "Se esse aperto vier como se espera, ele vai apenas moderar o crescimento da economia não atrapalha."

FONTE: O Estado de S. Paulo

Faltam engenheiros, eletricistas... Mão-de-obra é o principal gargalo

A falta de mão de obra qualificada está no topo da lista de reclamações da indústria e já é apontada pelo governo como o principal gargalo a ser enfrentado pelo país para atender às demandas crescentes da economia
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu ao GLOBO que o Brasil só conseguirá qualificar em 2010 um quarto do que seria necessário, um milhão em vez de quatro milhões de trabalhadores. O mais grave é que não se trata apenas de preparo técnico ou especializado. Só 25% dos brasileiros dominam a escrita, a leitura e a matemática para se expressar e entender o que está à sua volta no contexto econômico e tecnológico atual. O dado é do Indicador de Analfabetismo Funcional 2009, realizado pelo Instituto Paulo Montenegro, braço sem fins lucrativos do Ibope. “Isso limita o potencial de expansão do país, sobretudo para os setores de serviços em geral e de turismo em particular, que exigem mais qualificação”, diz a diretora-executiva do instituto, Ana Lucia Lima. A indústria da construção civil precisará de 380 mil novos empregados até 2014 para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Minha Casa, Minha Vida e de projetos voltados para Olimpíadas e Copa do Mundo. Por isso, está preocupada e garante que a falta de qualificação é o principal problema a ser enfrentado pelo setor. Segundo Lupi, cerca de 900 mil vagas ofertadas nas agências do Sistema Nacional de Empregos (Sine) em todo o país deixaram de ser preenchidas em 2009 porque os candidatos não tinham a qualificação exigida. “A falta de qualificação hoje é problema sério no país e está ligada ao trabalho moderno, onde a informática está cada vez mais presente”, afirmou Lupi. Para complicar, parte dessa demanda por trabalhadores deverá ocorrer no interior dos estados, onde a situação de escassez é ainda mais grave. “Estão previstas obras em municípios que não contam com profissionais disponíveis”, disse o gerente do Observatório Ocupacional do Serviço Nacional da Indústria (Senai), Márcio Guerra Amorim. Estudos do Senai indicam que 54% da demanda por mão de obra da construção civil serão concentrados na Região Sudeste; 18%, no Nordeste; 14%, no Sul; 8%, no Centro-Oeste; e 6%, na Região Norte. O economista do banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, afirma que esse é um problema estrutural que demanda anos de investimento e maturação para ser resolvido. “ Esse não é um problema conjuntural como a importação de cimento ou de peças que algumas companhias não estejam conseguindo produzir aqui por causa do crescimento. Antes, as empresas contratavam trabalhadores para treiná-los, mas nem estes estão disponíveis, o que as obriga a fazer melhores propostas a pessoas que estejam no mercado de trabalho, elevando os custos da produção”. A avaliação do Ministério da Fazenda vai na mesma linha. Segundo técnicos, embora setores como o aeroportuário e o de transportes também estejam sendo pressionados por gargalos, essas são áreas que estão recebendo investimentos. “São gargalos que não impedem o crescimento”, diz um técnico do governo. O orçamento do Ministério do Trabalho, somando recursos da União e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), soma R$800 milhões. Lupi até tentou retirar da Desvinculação das Receitas da União (DRU) as receitas do FAT para aumentar a verba da qualificação, mas não teve o aval da equipe econômica.

FONTE: O Globo

Procura por imóveis no Espírito Santo não para de crescer

A procura por imóveis no Espírito Santo não para de crescer. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2009, o Programa Habitacional “Minha Casa, Minha Vida” ajudou a aquecer o segmento, porém, neste ano, o foco das construtoras e imobiliárias está em imóveis destinados à classe média. Essa nova demanda é explicada pelo fato de que em 2010, com o crédito facilitado, famílias que antes moravam em um imóvel de 2 quartos, por exemplo, conseguem adquirir um produto maior e melhor localizado.
Segundo Sandro Udson Carlesso, diretor de planejamento e mercado da Associação do Mercado Imobiliário (Ademi – ES), no final de 2009, o comprador de classe média começou a voltar para o mercado, procurar por ofertas já com intenção de compra. Neste ano, o segmento vive uma retomada, aumentando o volume e fluxo de vendas. Carlesso pontua ainda o perfil desses consumidores: “Os imóveis até R$ 200 mil são para recém-casados, com no máximo um filho. É um público jovem, atento às alternativas proporcionadas pelas construtoras”. Outro atrativo para esses consumidores são as condições de financiamento oferecidas pelos bancos. Com a concorrência, as instituições financeiras passam a propor opções mais acessíveis, como convênios e taxas de juros menores. De acordo com estudo realizado pela MB Associados, empresa de consultoria que presta serviços na área de análise macroeconômica, a classe média brasileira será a responsável pela demanda de 10,4 milhões de imóveis até 2016. Sérgio Vale, economista da MB Associados, acredita que a maior parte dessa demanda seja destinada para imóveis novos, justificada pelo aumento do crédito imobiliário e o aquecimento do segmento. A procura por imóveis pela classe C é, inclusive, superior a demanda total de todas as classes, que é de 9,5 milhões até 2016. Esses dados são explicados pelo crescimento econômico e aumento da renda, que facilitam a migração das famílias de classe D e E para a classe C.

FONTE: Tibério Construções e Incorporações / Vida Imobiliária.

Corretagem de imóveis cresce como 2ª carreira

Com mercado em alta, profissionais de diversas áreas, como engenharia e medicina, adotam a venda de casas e apartamentos como nova atividade.

A aceleração do mercado imobiliário - em São Paulo, as vendas cresceram 75% no primeiro trimestre - se reflete na busca por corretores. Na Imobiliária Lello, na capital paulista, a área de vendas foi reforçada em 15% para fazer frente à busca por casas e apartamentos.

Oferecendo horário flexível e comissão de cerca de 3% a cada unidade vendida - em um imóvel de R$ 500 mil, por exemplo, o valor a ser recebido é de cerca de R$ 15 mil -, o setor atrai profissionais de diversas formações, da engenharia à medicina.

Segundo Roseli Hernandes, diretora da Lello, a possibilidade de fazer o próprio horário e de conciliar o trabalho com outras atividades - mesmo que seja cuidar da família - estão entre os atrativos da profissão. Os corretores de imóveis são o que se chama de "profissional-empresa": trabalham como prestadores de serviço para as imobiliárias, que em troca oferecem sua base de dados para venda e locação. O ganho depende inteiramente do que a pessoa vender. "O profissional fica com entre 40% e 50% do valor da comissão, de 6% do valor da venda", diz Roseli.

O requisito básico para o exercício da profissão, de acordo com o diretor de comercialização e marketing do Secovi-SP, Luiz Fernando Gambi, é o curso de Técnico em Transações Imobiliárias, o TTI, que pode ser obtido em cerca de seis meses.

Gambi conta que deixou a engenharia durante a época de "vacas magras" do setor, nos anos 80, para se dedicar à corretagem. Para prosperar na atividade, diz, é preciso deixar a "mentalidade de assalariado" para trás. "Você é uma empresa", resume. "É preciso trabalhar com planejamento de fluxo de caixa, saber que a venda de hoje te dá um horizonte para um período sem renda", explica o especialista.

Nova fase. O médico veterinário Roberto Moreira Filho, 52 anos, manteve uma clínica por mais de 20 anos. Em 2007, deixou o negócio que havia sido fundado pelo pai, em 1957, para se tornar corretor. "Fiquei 12 anos sem tirar férias. Trabalhava todos os dias, inclusive domingos. Na sexta-feira no fim da tarde, chegava um cachorro atropelado e eu não podia dizer ao dono desesperado que meu dia de trabalho tinha terminado."

Moreira Filho resolveu usar o bom relacionamento na Mooca, bairro onde vive desde criança, para exercer o "lado comerciante". Após tirar o registro profissional, especializou-se em oportunidades na Zona Leste da capital paulista.

Segundo ele, o trabalho de duas décadas na clínica ajudou na administração dos altos e baixos da nova profissão. "Sou um profissional autônomo. Sei que posso ganhar uma comissão de R$ 33 mil em um mês e não vender nada no outro."

Segundo o corretor, a nova atividade permite um esquema flexível de trabalho. "Às vezes, fico na empresa até as 22h esperando um cliente. Em outros, estou livre às 16h. Apesar da correria, é mais tranquilo (que a clínica)."

FONTE: Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SMART BOULEVARD

PRÉ-LANÇAMENTO

Nas próximas semanas acontecerá o PRÉ-LANÇAMENTO do SMART BOULEVARD, serão lofts de 40 a 50 m2, que contará com vários serviços. Localizado na Antônio Barreto entre Wandenkolk e Dom Romualdo de Seixas, no coração do melhor bairro de Belém, no UMARIZAL.
Excelente empreendimento para morar, e ideal para investir como patrimônio, locação, valorização após construído, etc.


Receba mais informações privilegiadas do pré-lançamento e reserve sua(s) unidade(s) agora mesmo
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FONTE: Marko Engenharia



domingo, 23 de maio de 2010

Financiamento imobiliário soma R$ 22,47 bi no ano

São Paulo - Neste ano até 10 de maio, a Caixa Econômica Federal registrou empréstimos habitacionais de R$ 22,47 bilhões, beneficiando 373.316 famílias. O montante representa um salto de 126% em relação a igual período de 2009. Os dados foram divulgados hoje pelo banco na abertura do 6º Feirão da Casa Própria, em São Paulo, com 151.845 imóveis à venda, no Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul da capital.

Como informado anteriormente, se somados os negócios previstos durante o Feirão, o banco espera superar R$ 55 bilhões em 2010 em financiamento imobiliário, podendo chegar a R$ 60 bilhões. Pelo “Minha Casa, Minha Vida”, desde o início do programa até 10 de maio, a instituição registrou 861.512 propostas de unidades habitacionais, das quais 496.163 destinadas a público de menor renda, de até 3 salários mínimos, e 365.349 destinadas à faixa de renda entre 3 e 10 salários mínimos. Até 10 de maio, foram assinados 434.660 contratos, que somam R$ 28,98 bilhões em investimentos nos 13 meses de programa.

FONTE: Agência Estado / Zap Imóveis

Com FGTS, consórcios de imóveis registram número recorde de participantes

Rio - Com a liberação do uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em consórcios de imóveis, a comercialização de novas cotas registrou um aumento de 18,1% no acumulado dos três primeiros meses de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao todo, até março deste ano, foram vendidas 56 mil, enquanto que no primeiro trimestre de 2009 foram comercializadas 47,4 mil. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

“Não pagar juros, parcelar integralmente o valor do bem e poder utilizar o FGTS na amortização, liquidação e pagamento de parte das prestações ou para ofertar lances têm sido as principais razões para o crescimento dos consórcios de imóveis, especialmente no primeiro trimestre de 2010″,- afirma o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.

O número de contemplações também cresceu. Em março deste ano, o setor contabilizou 545 mil consorciados ativos no ramo de imóveis, 5,2% a mais do que os 518 mil daquele mês no ano passado. Além do aumento de adesões houve ainda um crescimento nas contemplações (momento em que o consorciado pode receber o imóvel). Só nos três primeiros meses deste ano foram 17,1 mil, 14% a mais do que as 15 mil do mesmo período de 2009.

Para usar os recursos do fundo, os consorciados devem seguir as mesmas regras de uso do FGTS que são válidas para quem está comprando via financiamento imobiliário. Além de o saldo só poder ser usado por trabalhadores com mínimo de três anos de contribuição, o mutuário não pode ter outro imóvel adquirido com recursos do fundo no mesmo município. O consorciado deve respeitar ainda o limite de R$ 500 mil para a compra do imóvel e não ter mais de três parcelas em atraso.

Diferentemente do financiamento habitacional, no consórcio não há cobrança de juros. Mas, sobre as parcelas mensais, é adicionada uma taxa de administração que varia, de acordo com a administradora, entre 1% e 1,5% do valor do imóvel ao ano. Já o prazo oscila entre 80 e 240 meses.

Rossi ressalta que o consorciado precisa estar ciente de que poderá esperar alguns anos para obter a carta de crédito. “O consórcio é como uma poupança programada. Mas o consumidor precisa se assegurar de que não precisará do imóvel imediatamente. Ele pode comprar não apenas o seu imóvel, como uma casa de veraneio, um segundo apartamento, desde que esteja dentro das regras do fundo de garantia”, explica o presidente da Abac.

Antes de fechar negócio, o interessado também deve observar se o consórcio está registrado no Banco Central, que regulamenta os consórcios imobiliários, e também ler todas as cláusulas do contrato. O especialista aconselha ainda que o consorciado participe de todas as assembleias e tire possíveis dúvidas com a administradora.

FONTE: O Globo / Zap Imóveis

* o ) Vendas de imóveis novos em SP crescem 75,1% no 1º tri, diz Secovi

São Paulo- A venda de imóveis residenciais novos na capital paulista cresceu 75,1% no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual período do ano anterior, com a comercialização de 8.461 unidades, de acordo com pesquisa sobre mercado imobiliário divulgada nesta segunda-feira, 17, pelo Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Em relação ao quarto trimestre, o resultado representa uma queda de 21,3%, quando eram 10.745 unidades. Conforme nota, as vendas ficaram próximas do primeiro trimestre de 2008, quando foram comercializadas 8.478 unidades em São Paulo.

Venda de imóveis novos cresce em SP (Foto: Divulgação)

Venda de imóveis novos cresce em SP (Foto: Divulgação)

Do total vendido nos primeiros três meses deste ano os segmentos de 2 e 3 dormitórios tiveram taxas de crescimento semelhantes, de 35,4% e 36,6% respectivamente, na comparação com o primeiro trimestre de 2009.

De acordo com a pesquisa do Secovi-SP, o indicador VSO (Vendas sobre Oferta) ficou em 20,2% no trimestre. O resultado é superior à média mensal de 13,9% informada entre janeiro e março de 2008 e à de 8% do primeiro trimestre de 2009. Entretanto, o indicador de velocidade de vendas do primeiro trimestre de 2010 é inferior ao do quarto trimestre, que foi de 22,1%.

FONTE: Agência Estado/ Zap Imóveis

Feirão da Caixa movimenta R$ 1,8 bi em São Paulo

São Paulo - O 6º Feirão da Casa Própria em São Paulo movimentou em quatro dias R$ 1,8 bilhão entre contratos assinados no local e os já negociados, incluindo a movimentação das empresas parceiras (construtoras e imobiliárias). De acordo com a Caixa Econômica Federal, promotora do evento, esse valor supera as contratações dos anos anteriores e representa um aumento de 24,1% se comparado com o resultado alcançado em 2009, quando foi registrado R$ 1,5 bilhão.

De acordo com Valter Nunes, superintendente regional da Caixa, a oferta de imóveis foi um dos fatores que proporcionou o alto volume de negócios. “Com mais ofertas de imóveis adequados ao perfil do público que frequentou o Feirão, inclusive com mais de 35 mil moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida, alcançamos resultados mais expressivos do que no ano passado. Mesmo com um número menor de visitantes, conseguimos aumentar o volume de negócios. Isso demonstra também o quanto a estrutura do evento foi aprimorada”, afirmou.

No Feirão que terminou hoje, foram oferecidas 151.845 unidades residenciais na região metropolitana de São Paulo, sendo 51.423 novas ou em construção (35.919 imóveis enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida e 100.422 usados).

O Feirão de São Paulo teve a participação de 122 construtoras e 101 imobiliárias, além de parceiros institucionais como a prefeitura, cartórios e o Creci.

No próximo fim de semana, o Feirão estará em outras sete cidades: Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto. E de 11 a 13 de junho, Belo Horizonte terá o último Feirão da Casa Própria deste ano.

FONTE: Agência Estado / Zap Imóveis

Cai a idade dos potenciais compradores do Feirão da Caixa

Rio - A cada ano que passa, o comprador potencial do “Feirão da Casa Própria” fica mais jovem, como mostra reportagem de Flávia Monteiro publicada no GLOBO deste domingo (16). A sexta edição do evento, que é promovido pela Caixa Econômica Federal (CEF), acontecerá entre quinta-feira e domingo próximos, no Rio, e a expectativa é que a faixa etária da maioria dos candidatos a mutuários volte a baixar - em 2009, 39,4% do total tinha entre 26 e 35 anos, contra os 34% de 30 a 39 anos em 2008: “A tendência aponta para o rejuvenescimento do mutuário. E é gente à procura do primeiro imóvel”, observa a superintendente regional da Caixa no Rio, Nelma Souza Tavares.

Em sintonia com esse público cada vez mais jovem, o evento terá, pela primeira vez, cobertura em tempo real pela internet. Informações, fotos e vídeos serão transmitidos via Twitter e blog, informa Nelma: “Até 2008, a concentração maior, no Feirão, era de compradores acima dos 30 anos. Agora, estamos diante de um grupo que ingressou no mercado de trabalho há pouco, mas que já quer começar a vida com casa própria, graças aos juros mais baixos e aos prazos mais longos”.

CASADOS, ASSALARIADO E COM ENSINO MÉDIO - Além de jovem, os candidatos a realizar o sonho da casa própria são, em sua maioria, casados (56,2%) e assalariados (57%) com registro em carteira. O levantamento feito pela CEF apontou ainda o grau de escolaridade de quem circulou pelos corredores nas últimas edições da feira. Em média, 47,2% têm ensino médio completo e 35,3% curso superior completo ou incompleto. Mais da metade dos visitantes (66,5%) tem renda pessoal mensal entre R$ 800 e R$ 3.500, e 69% deles pagam aluguel.

No Feirão deste ano, estarão à venda 69,3 mil imóveis, entre novos, usados e na planta - 39% com preços entre R$ 130 mil e R$ 350 mil (a faixa mais procurada em 2009), 10% entre R$ 350 mil e R$ 500 mil e 1% acima de R$ 1,5 milhão. Metade do total, ou seja, 35,9 mil estão incluídos no programa Minha Casa, Minha Vida, que beneficia a população com faixa de renda de três a dez salários mínimos. São imóveis de até R$ 130 mil. A maior parte está na Zona Oeste, com destaque para Jacarepaguá.

Os valores variam entre R$ 50 mil e R$ 1,5 milhão, podendo ser financiados com recursos do FGTS ou da poupança. As taxas de juros ficam entre 4,5% e 13%, mais Taxa Referencial (TR), e o prazo de pagamento é de até 30 anos, com prestações decrescentes. O empréstimo pode chegar a 100% do valor da unidade.

FONTE: O Globo / Zap Imóveis

Imóveis novos em SP são cada vez menores e mais caros

Os imóveis da capital estão cada vez menores e mais caros. Dados divulgados ontem pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) indicam que a valorização imobiliária e o aumento do número de lançamentos de unidades com até 65 m² acabam por deixar o consumidor diante de três possibilidades: gastar mais na compra da casa própria, morar mais longe da região central ou adquirir um imóvel menor.

Segundo o Secovi-SP, de 2005 para cá, o valor médio do metro quadrado dos lançamentos na cidade de São Paulo subiu 30,6%. Passou de R$ 3.016,75, em média, para R$ 3.939,88. Isso significa dizer que a valorização imobiliária, mais concentrada nos últimos dois anos, praticamente acompanhou a inflação do período (28,4%) - embora bairros centrais tenham registrado aumentos mais expressivos. No entanto, na prática, isso resultou em uma perda do poder de compra do consumidor: quem há cinco anos gastaria R$ 100 mil para adquirir um imóvel, teria de pagar R$ 130 mil pelo mesmo apartamento agora.

Secovi mostra que o valor do metro quadrado dos lançamentos imobiliários na capital paulista sofreu um reajuste superior a 30% desde 2005

Secovi mostra que o valor do metro quadrado dos lançamentos imobiliários na capital paulista sofreu um reajuste superior a 30% desde 2005

Ou então poderia escolher uma unidade menor. Os imóveis de metragem inferior são relativamente mais baratos e, por isso, mais acessíveis aos consumidores de renda média e baixa. Isso explica, em boa medida, porque 45,5% dos lançamentos na capital têm até 65 m² de área útil, geralmente com dois dormitórios.

“Vemos que hoje os lançamentos estão em sintonia com a demanda. Ou seja, são voltados principalmente para os trabalhadores que querem realizar o sonho da casa própria e só agora têm acesso ao crédito por meio de programas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’“, afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP.

O fato é que o mercado imobiliário está mudando. Essas duas tendências - o encarecimento dos imóveis e a oferta de unidades menores - vieram para ficar.

O primeiro fenômeno se deve, principalmente, à escassez de terrenos na cidade. Algo irreversível. “Não há mais terrenos baldios em São Paulo, apenas algumas pouquíssimas exceções”, diz Crestana. “Devido à essa limitação, o preço do terreno é hoje um dos fatores que mais contribuem para que o preço do imóvel suba.”

De acordo com Crestana, historicamente, o preço do terreno representava entre 10% e 15% do valor total do imóvel. Hoje, em alguns casos, já corresponde a 40%. “E isso só tende a aumentar, como aconteceu em todas as grandes metrópoles mundiais. Não há como reverter esse quadro”, emenda Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

ALÉM DA FRONTEIRA - Com falta de terrenos na capital e o consequente encarecimento dos imóveis na cidade, construtoras e consumidores estão olhando cada vez com mais interesse para outras cidades da região metropolitana. Elas se transformaram em alternativa para quem quer ter sua casa própria.

Em 2000, os municípios da Grande São Paulo (exceto a capital) respondiam por 21,9% do total de unidades lançadas na região. Em 2009, essa participação já havia subido para 49%. Só em março de 2010, foram vendidos 3,5 mil imóveis novos, quase 35% a mais que em fevereiro (2,6 mil unidades) e 60% a mais que no mês de janeiro (2,2 mil). A metade tinha um ou dois dormitórios.

FONTE: Jornal da Tarde / Zap Imóveis

Corretores criativos conseguem vender imóveis em locais barulhentos

Nova York - No lugar do mar, o trem. Você já pensou em morar num apartamento com vista para uma estação ferroviária ou para uma avenida movimentada, como a Brasil? Pois bem: segundo alguns corretores de Nova Iorque, locais desse tipo têm rendido um número expressivo de vendas de imóveis. Quantidade que supera, muitas vezes, o volume de unidades comercializadas em lugares privilegiados, como a Avenida Park. A reportagem de Christine Haughney publicada pelo New York Times, esta semana, mostra como e por que esse mercado se torna atrativo com a persistência e a criatividade de alguns corretores. E ainda expõe a aceitação dos compradores, que se viram para driblar os ruídos e outros percalços dessas regiões.

Lindsay Greene e seu noivo, Ricardo Colon, se mudaram para um apartamento em Williamsburg, com vista para a via rápida Brooklyn-Queens

Lindsay Greene e seu noivo, Ricardo Colon, se mudaram para um apartamento em Williamsburg, com vista para a via rápida Brooklyn-Queens

No ano passado, quando muitos corretores lutavam para vender imóveis em condomínios na Avenida Park, Vick Palmos e sua parceira de trabalho, Constantine Doumazios, conseguiram vender 37 unidades numa área pouco privilegiada de Astoria, no Queens, local menos privilegiado na cidade com metrô de superfície. Vick atribuiu o sucesso dos negócios ao fato de ter apostado em imóveis considerados desinteressantes pelos corretores, justamente por serem mal localizados.

Ela relembra, inclusive, o dia em que abriu a janela do terraço de um estúdio de US$ 270 mil no terceiro andar de um prédio, em Astoria - para mostrar a vista aos seus clientes - e percebeu a aproximação de um trem. Como um momento de câmera lenta que antecede a uma explosão em filmes de ação, as conversas foram encerradas: todos ficaram congelados e em choque. Mas a corretora, calma, aproveitou para fazer uma referência ao momento. “Veja: aqui fora, você sente a cidade”, disse ela, tentando segurar o riso enquanto o trem passava trovejando.

No Brooklyn, Clément Demetz e sua esposa, Sarah, gostam de ver o horizonte de Manhattan (após a Avenida Expressa Brooklyn-Queens)

No Brooklyn, Clément Demetz e sua esposa, Sarah, gostam de ver o horizonte de Manhattan (após a Avenida Expressa Brooklyn-Queens)

Não há pintura criativa, nem mobília clean e modernista capazes de disfarçar o ruído do trem que invade a casa pela janela. Mas, assim como para todo réu há um advogado, para toda casa há um defensor: os corretores têm que ser criativos e persistentes, especialmente quando é para defender áreas em que o mercado imobiliário é fraco.

No prédio recém-contruído ao longo do trilho por onde passa o expresso Brooklyn-Queens em Williamsburg, David Maundrell, presidente da Aptsandlofts, empresa especializada em venda de apartamentos e lofts, teve que convencer os responsáveis pelo projeto a colocar os apartamentos para aluguel ou a cortar seus preços de venda. Maundrell aconselha os corretores a serem diretos, mas também a terem senso de humor. E sugere piadas como “pelo menos você saberá sempre como está o trânsito.”

Lindsay Greene e seu noivo, Ricardo Colon, se mudaram para um apartamento em Williamsburg, pagando US$ 1.750 por mês. O casal disse que nunca tinha sonhado que poderia se dar ao luxo de alugar um apartamento novo. “É como se vivêssemos em um hotel”, disse Lindsay, depois da mudança.
Edwin Borelly está comprando um apartamento no condomínio Astor, à direita, mas optou por uma unidade do outro lado do edifício para evitar o ruído do trem

Edwin Borelly está comprando um apartamento no condomínio Astor, à direita, mas optou por uma unidade do outro lado do edifício para evitar o ruído do trem

Alguns ajustes no imóvel, no entanto, foram necessários. Eles compraram cortinas para bloquear a vista, repleta de carros e caminhões, por exemplo. Para Lindsay, o barulho do tráfego constante é mais calmo do que o som das sirenes da ambulância que escutava onde morou quando era mais nova, em frente ao Cabrini Medical Center. Ela diz que o único barulho que realmente incomoda são as pessoas conversando ou sussurrando.

Em Manhattan, a má localização não é apenas perdoável, como também considerada um lugar de benefícios exclusivos. John McCutcheon, responsável pelas ações de marketing de três apartamentos que ficam em frente à entrada para a ponte de Queensboro, aponta que esse tipo de lugar oferece uma saída rápida para os nova-iorquinos em direção a sua casa de fim de semana.

Segundo McCutcheon, até o colapso financeiro de 2008, o trânsito não o impediu de vender 11 das 14 unidades da região. Além disso, ele acrescenta que celebridades - incluindo a ex- primeira dama da França, Cecília Ciganer-Albéniz, e seu novo marido, Richard Attias - moravam num local próximo ainda pior. Uma proposta foi recentemente aprovada para um dos seus três apartamentos, que estão cotados entre US$ 2,5 milhões e US$ 2,7 milhões cada.

Vick, por sua vez, disse que foi levada a investir em propriedades situadas em regiões desvalorizadas por desespero financeiro: ela ajuda a sustentar o pai, que perdeu o trabalho como pintor no ano passado; e a mãe, que trabalha como costureira de vestidos de festa. Ela conseguiu vender um apartamento por US$ 350 mil, mesmo distante da estação do metrô,depois que o comprador visitou o imóvel às dez horas da noite, com seu travesseiro, para ter certeza de que poderia dormir com o barulho. “Eu chego até onde posso chegar”, disse ela.

A corretora e sua parceira de negócios, Constantine, convenceram um comprador a adquirir uma casa na estação de Long Island mesmo com o trem atravessando o quintal. Elas alegaram que os trens eram silenciosos porque tinham rodas de borracha. Mas Joe Calderone, porta-voz da estação, disse que as rodas são de metal. Angela Kontis, corretora do condomínio Astor, ressalta que já fechou contratos de 24 dos seus 80 apartamentos.

O engenheiro de software Edwin Borelly, de 32 anos, espera fechar um imóvel de um quarto no terceiro andar do edifício por US$ 370 mil. Além de escolher uma unidade em que não tivesse que conviver diretamente com os trilhos do trem, ele também pediu à mãe, irmã, tia, cunhado e namorada para irem ao apartamento de 68 metros quadrados e avaliarem o ruído (todos aprovaram). Segundo o jovem comprador, o apartamento apresenta menos barulho do que a casa onde cresceu, no Grand Concourse, no Bronx, onde os sons de alarmes de automóveis e de festas eram constantes.

Ainda assim, Vick tentou, sem sucesso, durante dois meses, vender uma casa de três quartos por US$ 889 mil numa área que fica logo abaixo dos trilhos de trem. O proprietário recentemente tirou o imóvel do mercado. Mas ela ainda não desistiu. “Alguém vai se acostumar com o som do trem. Afinal, há um comprador para cada produto”, disse.

FONTE: O Globo / Zap Imóveis

Em vez de fiador, seguro-fiança é garantia em contrato de locação

São Paulo - Encontrar um fiador continua sendo a primeira opção de quem vai alugar um imóvel. Mas, cada vez mais, outras garantias vêm sendo usadas por inquilinos e proprietários nos contratos de locação. Entre as opções, o seguro-fiança é o instrumento de garantia que mais cresce no mercado imobiliário.

Seguro-fianã é boa opção para quem não tem fiador na hora de alugar um imóvel (Foto: Divulgação)

Seguro-fiançã é boa opção para quem não tem fiador na hora de alugar um imóvel (Foto: Divulgação)

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a arrecadação de prêmios de seguros-fiança aumentou 29,4% em 2009 - de R$ 11,9 milhões em janeiro, para R$ 15,4 milhões em dezembro. Dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) mostram que, em março, um em cada cinco contratos de aluguel tinham o seguro-fiança como garantia. Na carteira da Apsa, uma das maiores imobiliárias do Rio, esse percentual chega a 30%.

A resistência das pessoas em assumir o compromisso de ser fiador, o constrangimento que fazer esse tipo de pedido causa ao futuro inquilino e, principalmente, o fato de muitos proprietários já não verem os fiadores como opção segura são fatores apontados pelos especialistas para o aumento da procura pelo seguro-fiança. Muitas imobiliárias já trabalham em parceria com seguradoras.

SEGURO - O Porto Seguro Aluguel, produto da Porto Seguro, garante até 30 meses de aluguel, além de outros encargos (como condomínio, IPTU e até despesas de água, Luz e gás). Luiz Carlos Henrique, gerente de produto da Porto Seguro, explica que o seguro é “modular”, ou seja, o valor do prêmio varia em função das coberturas incluídas na apólice. A cobertura de aluguel, condomínio e IPTU sai mais barata do que se houver a inclusão de encargos como Luz, ou multa rescisória.

“Os valores também variam por região. Temos um cálculo atuarial sobre áreas em que há risco maior de inadimplência. O Rio, que é grande usuário do seguro-fiança, não é região das mais caras”, diz Henrique.

FONTE: O Globo / Zap Imóveis

Cresce a procura por corretor de imóveis

A aceleração do mercado imobiliário - em São Paulo, as vendas cresceram 75% no primeiro trimestre - se reflete na busca por corretores. Na Imobiliária Lello, em São Paulo, essa área foi reforçada em 15% para fazer frente à busca por casas e apartamentos.

Oferecendo horário flexível e comissão de cerca de 3% a cada unidade vendida, o setor atrai profissionais de diversas formações.

Segundo Roseli Hernandes, diretora da Lello, a possibilidade de fazer o próprio horário e de conciliar o trabalho com outras atividades - mesmo que seja cuidar da família - está entre os atrativos da profissão. Os corretores são o que se chama de “profissional-empresa”: trabalham como prestadores de serviço para as imobiliárias, que em troca oferecem sua base de dados para venda e locação. O ganho depende inteiramente do que a pessoa vender. “O profissional fica com entre 40% e 50% do valor da comissão”, diz Roseli.

A única exigência legal para a profissão, segundo o diretor de comercialização e marketing do Secovi-SP, Luiz Fernando Gambi, é o curso de Técnico em Transações Imobiliárias, conhecido como TTI, que pode ser obtido em seis meses. Gambi conta que deixou a engenharia na época de “vacas magras” do setor, nos anos 80, para se dedicar à corretagem. Para prosperar, diz, é preciso deixar a “mentalidade de assalariado” para trás. “Você é uma empresa. É preciso trabalhar com planejamento de fluxo de caixa, saber que a venda de hoje te dá um horizonte para um período sem renda”, explica.

O médico veterinário Roberto Moreira Filho, 52 anos, manteve uma clínica por mais de 20 anos. Em 2007, deixou o negócio que havia sido fundado pelo pai, em 1957, para se tornar corretor. “Fiquei 12 anos sem tirar férias. Trabalhava todos dia, inclusive domingo. Na sexta-feira no fim da tarde, chegava um cachorro atropelado e eu não podia dizer ao dono desesperado que meu dia de trabalho tinha terminado.”

Moreira Filho resolveu usar o bom relacionamento na Mooca, onde vive desde criança, para exercer o “lado comerciante”. Após tirar o registro profissional, especializou-se em oportunidades na zona leste da capital.

Segundo ele, o trabalho na clínica ajudou na administração dos altos e baixos da nova profissão. “Sei que posso ganhar uma comissão de R$ 33 mil em um mês e não vender nada no outro.” Ele confirma que a atividade permite um esquema flexível de trabalho. “Apesar da correria, é mais tranquilo (que a clínica).”

FONTE: Jornal da Tarde / Zap Imóveis

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cachorros encabeçam reclamações em condomínios de SP

Alguns prédios limitam o tamanho dos animais.
Veja como o dono do animal deve se comportar no condomínio.

Os latidos incomodam muita gente. Problemas com cachorros infernizam a vida de um em cada três síndicos em São Paulo, segundo uma pesquisa da empresa líder em administração condominial no estado.

Em um condomínio no Sacomã (Zona Sul) existem 156 apartamentos e mais de 50 cachorros. A síndica Marta Erhardt Machado conta que os animais são os campeões em reclamações. Por curiosidade, ela também tem seu bichinho de estimação, conhecido como ‘a fera do Sabará’.

“Ele é meio invocadinho. Em casa ele não me dá muita dor de cabeça, mas é um cachorro que desce e se encontrar com outro cachorro ele vira uma fera. Parece um pit bull, mas é um shitsu, é muito fofinho. Um cachorro que é bravo, que não gosta de outros cães”, explica dona Marta.

No prédio dela tem de tudo quanto raça e tamanho. Pequenos, médios e grandes, mesmo que no regulamento do condomínio esteja escrito que só são permitidos animais de pequeno porte, carregados no colo e com coleiras e correntes.

“Isso não traz efeito prático nenhum. Você já pensou um morador novo chegando com cachorro? A gente vai para farmácia, pesa o cachorro para saber se ele é P, M ou G e mais, muitas vezes o cachorro pequenininho incomoda muito mais que o médio. Ele late, faz barulho, incomoda muito mais que um cachorro médio tranquilo, bem adestrado”, contesta o advogado especialista em condomínios Márcio Rachkorsky.

Rachkorsky dá algumas dicas de como se comportar no condomínio. “Ele precisa descer pelo elevador de serviço, quem está com cachorro precisa dar preferência para quem não está com cachorro, raças maiores com guia e focinheira, entrada pela garagem, nunca pela área social. Sempre estar atento caso o cachorro faça alguma sujeira e ter o saquinho para recolher”.

FONTE: SindicoNet

Nosso colunista, Márcio Rachkorsky, fala sobre cigarros em condomínios no SPTV

Na primeira reportagem da série "Meu Condomínio tem Solução", foram mostradas as reclamações contra o cigarro do vizinho. Depois que a lei antifumo entrou em vigor no estado de São Paulo, há nove meses, a tolerância dos moradores diminuiu.

No Tatuapé, Zona Leste, 1.500 pessoas dividem o mesmo condomínio. São três torres, um mega estacionamento e um espaço de sobra. Contudo, apesar do espaço, as reclamações são recorrentes. O jardim com função de deixar o local mais aconchegante sofre com a falta de educação. Os condôminos insistem em jogar bitucas de cigarro pela janela.

Marina Sanches também é vítima desse tipo de mau hábito. Ela não suporta a fumaça do cigarro dos vizinhos. De um jeito bem peculiar, resolveu agir. “Eu comecei a falar alto: ‘Tonta! Fuma mesmo, fuma bastante... Depois você morre de câncer, a fábrica não vem te indenizar’. Comecei a falar alto. Dali uns dias vi bituca jogada dentro de um vasinho e depois na floreira.”

As bitucas viraram um verdadeiro pesadelo e tema para a imaginação fértil da dona Marina. “Cheguei até a pensar que tava entrando gente que fuma quando eu não estava. Olha só! [risos] Aí eu troquei até o miolo da fechadura. Como nada foi resolvido, liguei para a síndica.”

A síndica Elisângela Neife reconhece a dificuldade de punir nesses casos. “Eu recebo ligações falando ‘a minha varanda está cheia de cinzas de cigarro’. Só que a gente não sabe da onde que veio. Então fica complicado. Como a gente vai punir essa pessoa?”, explica Elisângela.

O advogado especialista em condomínios Márcio Rachkorsky dá uma sugestão para esses casos. “A única coisa que o vizinho incomodado pode fazer é quem sabe levar uma garrafa de vinho bater na porta, fazer um brinde, pedir gentilmente que o vizinho manere no cigarro. Quem sabe fume em outra posição para que a fumaça não vá diretamente para sua varanda, para sua janela. É aí é uma questão de diálogo de amizade e tentar sensibilizar o fumante.”

Fonte: SPTV - SindicoNet


Condomínio estuda fazer teste de DNA em cocô de cachorro para multar proprietários

Internacional - EUA

Cansados de pisar em cocô de cachorro, os moradores de um edifício de luxo nos Estados Unidos estudam a possibilidade de realizar testes de DNA para identificar cães e multar os proprietários que não retirarem as fezes de seus bichos da área comum do condomínio.

"Nós vivemos pisando no cocô. Trazemos visitas e é assim que elas são recebidas", explica Steve Frans, morador do Scarlett Place, prédio que fica situado na região de Inner Harbor, em Baltimore, Maryland.

Diante das dificuldades em conter o avanço dos focos de cocô na área comum, o conselho de moradores passou a analisar a proposta de contratar um laboratório para descobrir a procedência das fezes. Assim, o proprietário que deixar o cocô de seu cão no jardim, por exemplo, terá que pagar uma multa de US$ 500 (cerca de R$ 900).

"É absolutamente ridículo", alfineta Richard Hopp, um advogado (e dono do cãozinho Sparky) que mora no condomínio há quatro anos. "Sinto que estou vivendo em um episódio de Seinfeld".

O conselho de moradores deve decidir a questão em uma reunião agendada para a quarta-feira (19), segundo informou o jornal The Baltimore Sun.

Fonte: The Baltimore Sun - SindicoNet

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Resort de US$ 4 bilhões usará energias limpas

Está pronta a primeira fase da construção do Resorts World Sentosa, um dos maiores complexos de lazer do mundo. Localizado em Singapura, o empreendimento utilizará, na maior parte de suas instalações, energias renováveis. O custo estimado do resort é de US$ 4 bilhões.

O resort impressiona pelas dimensões: terá uma unidade do parque Universal, seis hotéis, uma unidade do Hard Rock Café, um cassino, museu, centro de convençõs, oceanário e um salão de festas para 7,3 mil pessoas.

A segunda e última fase de Sentosa deverá ser iniciada em julho deste ano, quando serão instalados vários sistemas de economia de energia. O projeto de energia solar prevê a geração de 500 mil kWh por ano. A água da chuva também será armazenada e utilizada para irrigação e limpeza. As informações são da World Architecture News.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CCP anuncia crescimento de 52% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2010

A CCP (Cyrela Commercial Properties) divulgou hoje os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2010. A companhia, uma das principais empresas de investimentos, locação e venda de propriedades comerciais do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 18,52 milhões, 52% maior do que no mesmo período de 2009, quando atingiu R$ 12,22 milhões. A margem líquida alcançou 51,1%, dez pontos percentuais acima do registrado nos primeiros três meses do ano passado, e a margem FFO, 57%. A margem EBITDA registrou alta (85,6% no 1T10, contra 85,1% no 1T09), o que demonstra a forte rentabilidade do negócio da companhia.

Entre os destaques do trimestre, a CCP anunciou o desenvolvimento de um parque logístico na Grande São Paulo em parceria com a AMB Property Corporation. O projeto envolve a construção de 110.000 m² de área locável, destinados à armazenagem e logística, em local estrategicamente localizado a 9 km do Rodoanel, na altura do km 36 da Rodovia Anhanguera, município de Cajamar. O parque logístico será lançado em fases, sendo que a primeira entrega está prevista para o início de 2011.

A vacância física total do portfólio finalizou o trimestre em 1,5% da área locável total do portfólio da companhia. Já a vacância financeira, que representa o impacto financeiro das áreas vagas, ficou em 1,1% no trimestre, número extremamente baixo quando comparado aos níveis de mercado. Em relação ao mercado em geral de escritórios, o primeiro trimestre de 2010 prosseguiu com uma vacância extremamente baixa: 5,9% em São Paulo e 3,7% no Rio de Janeiro, considerando todos os segmentos do mercado, segundo dados da consultoria CB Richard Ellis. A baixa vacância explica-se pela alta demanda de escritórios em função do bom momento econômico do país. “Já a ocupação de nosso portfólio nos edifícios Triple A manteve-se em 100% e os aluguéis têm tido mais aumento por conta da alta demanda e do déficit de empreendimentos neste padrão. Isto confirma a estratégia da companhia de focar seus desenvolvimentos neste nicho de mercado”, afirma Roberto Perroni, presidente da CCP.

No segmento de escritórios corporativos, a CCP possui em desenvolvimento o Projeto Matarazzo, cujo complexo une uma torre de escritórios e um shopping center, localizado em um dos últimos terrenos disponíveis na Avenida Paulista, uma das mais importantes da cidade de São Paulo; o Projeto One Berrini, no encontro das avenidas Luis Carlos Berrini e Bandeirantes, uma área da cidade de São Paulo que atraiu diversas empresas ao longo da última década e que se tornou um importante pólo comercial da cidade, e o CEO – Corporate Executive Offices, um empreendimento com duas torres, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, região que se encontra em forte expansão, principalmente em função das Olimpíadas de 2016.

Já no segmento de shopping centers, a empresa possui, além dos centros comerciais na Avenida Paulista e na Barra da Tijuca, o projeto de outro shopping que será construído na Marginal Tietê, região Noroeste da cidade São Paulo, abrangendo os bairros de Freguesia do Ó, Pirituba, Limão e Parque São Domingos. Esta é uma região estratégica da capital, com fáceis vias de acesso e grande potencial de demanda, com população na área estimada em mais de 1 milhão de pessoas.

Atualmente, a CCP possui um amplo portfólio de empreendimentos, incluindo edifícios corporativos, shopping centers e centros de distribuição. Atualmente, possui 191,7 mil m² de área locável e mais 226,2 mil m² em projetos em desenvolvimento a serem entregues nos próximos anos. De acordo com a consultoria CB Richard Ellis, o portfólio da companhia está avaliado em R$ 1,62 bilhão. A carteira atual de escritórios possui uma área total de 91.049 m² distribuída em 13 edifícios. A composição entre os tipos de empreendimentos continua igual à do período anterior. A área total de escritórios corporativos é dividida em dois padrões de empreendimento corporativos: classe A e Triple A. Este último, segundo a classificação do Núcleo de Real Estate da Poli/ USP, representa o mais alto padrão de qualidade, eficiência e tecnologia nesse segmento. Em termos de receita, estas áreas representam 79% do portfólio no segmento.

Destaques do 1T10

Receita Líquida
Lucro Bruto
Margem Bruta
EBITDA
Margem EBITDA
NOI
Margem NOI
FFO
Margem FFO
Lucro Líquido
Margem Líquida

R$ 36,26 milhões
R$ 31,68 milhões
87,4%
R$ 31,03 milhões
85,6%
R$ 30,21 milhões
93,6%
R$ 20,66 milhões
57,0%
R$ 18,52 milhões
51,1%


FONTE: Communicação Assessoria Empresarial Graziele do Val

PDG compra Agre e se torna a maior incorporadora do país

A PDG Realty tornou-se a maior empresa do mercado imobiliário brasileiro com a aquisição de 100% da Agre, nascida anteriormente da fusão das empresas Agra, Klabin Segall e Abyara, transformando a PDG Realty em uma empresa de R$ 9 bilhões. A aquisição foi realizada com base em troca de ações de equivalência aproximada de uma ação da PDG para cada duas ações da Agre, e sem valores monetários envolvidos. Com a aquisição da Agre, a PDG que antes tinha foco na atuação no segmento popular passa a atender com força também a classe média. Para 2010, o guidance da PDG Realty, que estava entre R$ 4,3 bilhões e R$ 4,8 bilhões, passa para R$ 7 bilhões. “Seremos o maior em todas as frentes, em valor patrimonial, em guidance e em participação no IBOVESPA, alcançando 2,08% do índice. Outro fator importante é que a plataforma da PDG passa a atingir a maioria das regiões do país, equilibradamente”, informa o CEO da empresa, Zeca Grabowsky. A operação da Agre acontecerá no mesmo formato dos demais investimentos da empresa como a CHL e a Goldfarb, em que o quadro executivo permanece à frente das empresas, sendo controlado e gerido financeiramente pela PDG. As empresas controladas da PDG Realty fecharam 2009 com crescimento de 85% em seu lucro líquido em relação ao ano anterior, chegando a R$ 338 milhões. A empresa atingiu um volume recorde de vendas no primeiro trimestre de 2010, chegando a R$ 842 milhões em vendas contratadas líquidas e R$ 846 milhões em lançamentos no mesmo período. O número representa crescimento de 101% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 12% em relação ao último trimestre.

FONTE: Vida Imobiliária

Gávea compra 14,5% de braço imobiliário da Odebrecht

A Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, formalizou a compra de 14,5% da Odebrecht Realizações Imobiliárias, empresa do grupo Odebrecht. Com a aquisição, a gestora passa a ter dois assentos no conselho de administração da empresa e a Odebrecht S/A fica com cinco. A companhia possui um banco de terrenos de R$ 16 bilhões e estima encerrar 2010 com faturamento de R$ 1,1 bilhão, o que significa uma evolução de 175% sobre os R$ 400 milhões faturados em 2009. A empresa está presente em todo o país, com escritórios em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e Brasília.

FONTE: Vida Imobiliária

Brasil Brokers apresenta crescimento de 38% na receita liquida do 1º tri de 2010

A Brasil Brokers registrou no 1º trimestre de 2010 uma receita líquida de R$ 65,8 milhões, que representou um crescimento de 38% em comparação ao 1º trimestre de 2009. O lucro líquido ajustado aumentou 78%, alcançando R$ 11,3 milhões. Já o EBTIDA ajustado foi de R$ 19,6 milhões, um incremento de 50% em relação ao 1º Tri 09. A região do estado de São Paulo apresentou um crescimento de 91% nas vendas quando comparado com o 1º Tri 09. A força de venda passou de 8.123 corretores para 10.118, o que equivale ao aumento de 25% em relação aos primeiros três meses do ano passado.

FONTE: Vida Imobiliária

Barra da Tijuca é campeã em número de unidades comerciais lançadas

A Barra da Tijuca está entre os locais mais proeminentes da especulação imobiliária no Rio de Janeiro, e o bairro ganhou novo título: o de campeão no número de unidades comerciais lançadas. Das 3.487 ofertas em toda a cidade em 2009, 2.712, são na Barra, de acordo com a Ademi-RJ. Em 2009, os lançamentos na área de Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio superaram o de residências, totalizando 828 unidades. A Lopes Construtora, além de ter empreendimentos comerciais na região, escolheu o bairro para se estabelecer após pesquisa de mercado.

FONTE: Vida Imobiliária

General Shopping alonga dívida com CCI

A General Shopping conseguiu alongar o perfil do seu endividamento com uma operação de securitização imobiliária de R$ 62,2 milhões. A empresa fez a cessão de Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI), indexadas ao IPCA, à RB Capital por 9,90% ao ano e prazo de 121 meses. Os papéis servirão de lastro para uma oferta pública de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), já registrada na Comissão de Valores Mobiliários. Segundo fato relevante, a operação visa alongar o perfil de dívida e reduzir a necessidade de captação de curto prazo. Pelas demonstrações financeiras apresentadas, considerando os valores em caixa e aplicações equivalentes, de R$ 57,4 milhões, a dívida líquida da General Shopping era de R$ 272 milhões no fim do março. O cronograma de amortizações apresentado prevê desembolsos de R$ 75,9 milhões neste ano. Em 2011, o volume de dívidas a quitar cai para R$ 30,8 milhões; em 2012 para R$ 23,8 milhões, e, em 2013 a R$ 21,8 milhões. As obrigações com vencimento após 2013 somam R$ 177,3 milhões. A General Shopping não divulgou estimativas para o Capex (sigla para “capital expenditure”, que significa despesas de capital ou investimentos), mas o presidente e diretor de Relações com Investidores, Alessandro Poli Veronezi, sinalizou que, após reorganização do capital, a empresa tem condições de retomar o processo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter recursos para novos projetos. Há ainda alternativas sendo avaliadas internamente. A empresa fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 173 mil, ante os R$ 8,1 milhões reportados no mesmo período de 2009. No período, a receita bruta chegou a R$ 29,2 milhões, com crescimento de 16,2% em relação aos três primeiros meses do ano passado, sendo que 79% originaram de receitas de aluguéis.

FONTE: Vida Imobiliária