Rio - A cada ano que passa, o comprador potencial do “Feirão da Casa Própria” fica mais jovem, como mostra reportagem de Flávia Monteiro publicada no GLOBO deste domingo (16). A sexta edição do evento, que é promovido pela Caixa Econômica Federal (CEF), acontecerá entre quinta-feira e domingo próximos, no Rio, e a expectativa é que a faixa etária da maioria dos candidatos a mutuários volte a baixar - em 2009, 39,4% do total tinha entre 26 e 35 anos, contra os 34% de 30 a 39 anos em 2008: “A tendência aponta para o rejuvenescimento do mutuário. E é gente à procura do primeiro imóvel”, observa a superintendente regional da Caixa no Rio, Nelma Souza Tavares.
Em sintonia com esse público cada vez mais jovem, o evento terá, pela primeira vez, cobertura em tempo real pela internet. Informações, fotos e vídeos serão transmitidos via Twitter e blog, informa Nelma: “Até 2008, a concentração maior, no Feirão, era de compradores acima dos 30 anos. Agora, estamos diante de um grupo que ingressou no mercado de trabalho há pouco, mas que já quer começar a vida com casa própria, graças aos juros mais baixos e aos prazos mais longos”.
CASADOS, ASSALARIADO E COM ENSINO MÉDIO - Além de jovem, os candidatos a realizar o sonho da casa própria são, em sua maioria, casados (56,2%) e assalariados (57%) com registro em carteira. O levantamento feito pela CEF apontou ainda o grau de escolaridade de quem circulou pelos corredores nas últimas edições da feira. Em média, 47,2% têm ensino médio completo e 35,3% curso superior completo ou incompleto. Mais da metade dos visitantes (66,5%) tem renda pessoal mensal entre R$ 800 e R$ 3.500, e 69% deles pagam aluguel.
No Feirão deste ano, estarão à venda 69,3 mil imóveis, entre novos, usados e na planta - 39% com preços entre R$ 130 mil e R$ 350 mil (a faixa mais procurada em 2009), 10% entre R$ 350 mil e R$ 500 mil e 1% acima de R$ 1,5 milhão. Metade do total, ou seja, 35,9 mil estão incluídos no programa Minha Casa, Minha Vida, que beneficia a população com faixa de renda de três a dez salários mínimos. São imóveis de até R$ 130 mil. A maior parte está na Zona Oeste, com destaque para Jacarepaguá.
Os valores variam entre R$ 50 mil e R$ 1,5 milhão, podendo ser financiados com recursos do FGTS ou da poupança. As taxas de juros ficam entre 4,5% e 13%, mais Taxa Referencial (TR), e o prazo de pagamento é de até 30 anos, com prestações decrescentes. O empréstimo pode chegar a 100% do valor da unidade.
FONTE: O Globo / Zap Imóveis
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