sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Crédito Imobiliário: O que é, e quais são os requisitos básicos?

O que é o Crédito Imobiliário?

O crédito imobiliário é um empréstimo feito e avaliado para quem deseja alugar ou comprar um imóvel para fins residenciais ou comerciais. Na maioria dos casos é preciso que você seja cliente do banco em questão, e passar por um cadastro que deve ser aprovado pela instituição provando que você terá necessidades de pagar o empréstimo e suas parcelas.

Para solicitar o programa de crédito imobiliário, a idade mínima é de 18 anos e o imóvel desejado deve estar de acordo com a linha de crédito que você solicita, assim como:

  • Não estar movendo nenhuma ação judicial contra o banco,
  • Não estar inadimplente com o banco,
  • Não possuir restrições cadastrais,
  • Estar enquadrado nas regras do FGTS, no caso de utilização de recursos do Fundo de Garantia.

O crédito imobiliário pode ainda ser solicitado para ajuda no término de uma construção ou para a compra de materiais necessários para a mesma. Muitas são as facilidades que as instituições bancárias e o próprio governo estão apresentando ultimamente para as pessoas que sonham com a casa própria, e mais detalhes sobre estes projetos e diferentes modalidades de crédito imobiliário nós veremos na próxima matéria.

Você já solicitou um empréstimo imobiliário? Como foi sua experiência?

FONTE - Viva Real - Noticias

Crédito Imobiliário: Modalidades e facilidades para atingir o sonho da casa própria

A procura do seu imóvel torna-se tão importante quanto a modalidade de crédito imobiliário que você irá escolher. Muitas são as oportunidades, que variam de acordo com a renda, objetivo do imóvel e o seu rendimento mensal para poder pagar o crédito. Veja algumas das opções:
  • Financiamento de compra sem uso do FGTS
  • Compra de material de construção
  • Compra do terreno
  • Valor total do imóvel
  • Imóvel novo
  • Imóvel usado
  • Valor a ser financiado
  • Valor e tipo de renda que você possui (dependendo se é assalariado ou não)
  • Financiamento parcial da compra com uso de FGTS
  • Financiamento de 100% da compra com uso do FGTS
  • Construção de imóvel

Fato é que além das modalidades citadas acima, o governos e as instituições bancárias atualizam-se e oferecem inúmeras facilidades e modalidades de crédito imobiliário muito rapidamente. É preciso pesquisar muito bem antes o melhor tipo e a melhor instituição que se encaixa com o seus objetivos e com o seu bolso.

No próximo post vamos citar detalhes do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida” e as mudanças que o projeto trouxe para quem sempre sonhou com a casa própria.

FONTE - Viva Real - Noticias

37% da Classe C brasileira pretende comprar um imóvel

As notícias para o mercado imobiliário brasileiro estão boas, e as perspectivas para um novo nicho da população estão melhores ainda. Em pesquisa divulgada ontem, 05/10 o IBOPE constatou que quase 40% da chamada classe C da população brasileira pretende comprar um imóvel em um período de 12 meses.

O sonho da casa própria mais perto da realidade e o poder de compra da população pode ser entendido como resultado dos programas de incentivo do governo federal, assim como as facilidades e financiamentos que os bancos estão proporcionando ao cidadão brasileiro.

A pesquisa foi realizada nas 9 maiores regiões metropolitanas do Brasil e os resultados são melhores do que pesquisas feitas anteriormente. Segundo os resultados, em 2005, 40% dos entrevistados disseram estar melhor financeiramente que no último ano – já na pesquisa atual, este resultado foi de 84%.

Fato é que o momento para o estudo e investimento neste novo público é agora, e o mercado imobiliário é uma das primeiras prioridades para a população que busca uma casa própria e uma certa estabilidade de vida.

FONTE - Viva Real - Noticias

Síndico – ser ou não ser? Eis a questão

Foi-se o tempo em que a atividade de síndico era vista como somente uma “dor de cabeça” e pertencente às pessoas mais velhas e que não tinham uma outra ocupação na vida. Hoje em dia, pessoas se especializam na atividade e inclusive montam empresas com foco neste mercado que anda de mãos dadas com a expansão do setor imobiliário no Brasil.

Mais quem são essas pessoas?

Vários cursos organizados por sindicatos já focam na formação deste “especialista em resolver problemas” e a procura tem sido grande. Os profissionais com maior experiência administram mais de um condomínio e possuem um bom rendimento no final do mês, chegando a ultrapassar os 7 mil reais dependendo do caso.

O perfil para as pessoas que desejam ser síndicas varia de acordo com as próprias características do condomínio e dos moradores que dividem este espaço – porém, a paciência, capacidade de ouvir opiniões, visão sistêmica do ambiente do condomínio, flexibilidade de horários e amor pelo que faz são alguns itens indispensáveis para o bom exercício da profissão.

Além de estar atento à estrutura física do condomínio, o síndico é responsável pela convocação e mediação de reuniões; relacionamento com os funcionários; zelar pelas regras do condomínio; organizar eventos e prestar contas aos moradores. Em alguns casos não é necessário que o síndico seja morador do condomínio, o que proporciona uma oportunidade para que profissionais atuem em diferentes locais e aumentem sua renda (e seu trabalho) durante o mês.

Ser síndico é uma atividade muito importante para que o convívio em grupo em um condomínio se dê da melhor maneira possível. É importante dar valor a este profissional e às pessoas que se dispõem a organizar a vida em grupo e mediar os interesses de tantas pessoas diferentes. Você já foi síndico, ou toparia ser?

FONTE - Vida Real

Brasileiros com menos de 30 anos movimentam mercado de financiamento imobiliário

Brasileiros com menos de 30 anos movimentam mercado de financiamento imobiliário

Dados divulgados pela Caixa Econômica Feral e pelo Sistema Financeiro da Habitação mostram o aumento de participação dos jovens de até 30 anos nos contratos imobiliários feitos no Brasil neste primeiro semestre de 2010. Segundo os dados, 36,30% dos contratos assinados neste ano são desta parcela da população.

Os resultados demonstram um aumento relativo ao ano de 2002 (última pesquisa), onde a participação desta faixa etária foi de 34,60%. O aumento no poder aquisitivo e as boas oportunidades para os jovens qualificados podem responder a este aumento significativo, assim como as facilidades de financiamento e créditos oferecidos para que jovens que ainda não possuem uma renda muito alta possam ter sua casa ou apartamento próprios, ou até mesmo alugar um imóvel com um preço mais acessível.

A participação das mulheres como titulares de contratos imobiliários também chamou atenção na pesquisa. Segundo os dados apresentados, houve um aumento de 3.4% em relação à pesquisa realizada em 2002, onde a participação da mulher era de 33,50% como titulares de contratos.

FONTE - Viva Real

Quais são as funções de um síndico?


Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do edifício Copan, em São Paulo, já conseguiu expulsar sete moradores
Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do edifício Copan, em São Paulo, já conseguiu expulsar sete moradores


Por: Marcelo Manhães de Almeida *

Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do edifício Copan, em São Paulo, já conseguiu expulsar sete moradores
Em um condomínio, o síndico é eleito em assembleia geral, para administrá-lo e por um prazo não superior a dois anos. O síndico pode ser ou não condômino, abrindo assim, a alternativa de contratar profissionais que estão se dedicando a este tipo de prestação de serviço.

Nos termos do artigo 1347 do Código Civil, o síndico poderá ser reeleito, sendo certo que uma eventual limitação de reeleições deverá estar regrada na respectiva convenção de condomínio. Caso não haja nada sobre essa questão, entende-se que o síndico poderá ser reeleito tantas vezes quantas assim decidir a assembleia geral.

Diferente do que constava da Lei 4591/64, o artigo 1347 do Código Civil, que passou a tratar dessa matéria, não previu expressamente que a função de síndico pudesse ser exercida por pessoa jurídica. No entanto, levando-se em conta que o citado artigo permite que o síndico “poderá não ser condômino”, e ainda, que não há vedação na lei sobre o exercício da função por pessoa jurídica, entendemos que se não houver restrição na convenção de condomínio, a assembleia geral poderá eleger uma pessoa jurídica para exercer a função de síndico.

Quanto à remuneração, é a convenção do condomínio, ou se omissa, a assembleia geral, quem tratará sobre a eventual remuneração do síndico. O que usualmente se adota nos condomínios, é uma das seguintes situações:

(a) síndico remunerado;
(b) síndico com isenção da obrigação de pagamento do rateio das despesas condominiais;
(c) nenhum benefício ao síndico (ou sua renúncia expressa a qualquer um dos benefícios concedidos pela convenção ou pela assembleia).

Ainda que o síndico venha a receber alguma remuneração pelo trabalho desenvolvido, cabe esclarecer que a função exercida não gera relação de emprego, ainda que prestado por não condômino. Nesse caso, de síndico não condômino, o que se tem é a prestação de serviço sem vínculo empregatício, regulado pelo respectivo contrato a ser firmado entre o condomínio e o prestador de serviços contratado, o que aliás, vem sendo cada vez mais adotado pelos condomínios.

A convenção de condomínio pode estabelecer alguns requisitos para que alguém seja escolhido “síndico”, como por exemplo, se for condômino, o fato de estar quite com suas contribuições de rateio das despesas condominiais; de não ter sido multado, dentro de um determinado prazo antecedente à eleição do síndico, por infração às regras de comportamento apontadas na convenção de condomínio ou no seu regimento interno; ou outro requisito deliberado pela assembleia.

O artigo 1348 do Código Civil especifica a competência do síndico, a saber:

1. Convocar as assembleias de condôminos;
2. Representar, ativa e passivamente, o condomínio, em juízo ou fora dele;
3. Dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo de interesse do condomínio;
4. Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;
5. Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessam aos possuidores;
6. Elaborar o orçamento anual;
7. Cobrar dos condôminos o rateio das despesas e eventuais multas;
8. Prestar contas
9. Efetuar seguro da edificação.

Para as situações onde o síndico não preste contas ou não administre convenientemente o condomínio, a assembléia (convocada para esse fim específico) poderá destituir o síndico pelo voto da maioria absoluta dos membros, e assim, transferir a outra pessoa, os poderes de representação ou as funções administrativas.

Na hipótese de deixar o síndico de convocar a assembleia geral para aprovar o orçamento anual, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, o parágrafo 1º do artigo 1350 autoriza que essa convocação seja feita por condôminos que representem ¼ (um quarto) do condomínio.

Importante destacar que o síndico, além das atribuições objetivamente fixadas em lei, tem também outra função que nasce no exercício do seu mandato, com maior ou menor intensidade, variando de acordo com o perfil de cada síndico. Refiro-me ao “poder de mediação” de conflitos que deve exercer o síndico em todo momento.

Nos condomínios, são comuns conflitos de maior e menor complexidade, para os quais o síndico é chamado, ainda que não tenha competência específica para tratar da questão. No entanto, ele funcionará como verdadeiro mediador, eliminando mal-entendidos entre moradores; reprimindo com ponderação aquele que infringe as regras convencionais; estimulando o convívio harmônico entre condôminos e a participação efetiva dos deles nas deliberações relativas ao condomínio.

A meu ver, o síndico não deve estimular, de forma alguma, qualquer atrito entre condôminos, assim como, deve buscar, sempre que possível, também a solução amigável das pendências entre o condomínio e o condômino.

Essa postura, no entanto, não deve ser confundida com despreparo, insegurança ou omissão. Superadas as tentativas de solução de conflitos, o síndico deve (com a energia autorizada por dispositivos legais) agir de modo a assegurar os direitos da maioria condominial, aplicando as penas previstas na convenção e recorrendo ao judiciário, quando necessário.

Para que seus atos encontrem apoio entre os moradores, entendo que algumas características são inerentes a um síndico “de sucesso”, a saber: exercer uma liderança natural na comunidade condominial; ser conhecedor de suas atribuições; manter proximidade com os condôminos (por meio das assembleias, de comissões de trabalho e do conselho); ponderação e muita dedicação.

A quem pretende ser síndico, chamo a atenção para a importância de conhecer todas as atribuições do cargo, para exercer bem a função, em especial, naquilo que poderá ser responsabilizado pessoalmente por eventual descuido, como por exemplo: recolhimento de encargos trabalhistas; equipamentos de segurança; contratação de seguros; contratação de funcionários habilitados para as respectivas funções e prestação de contas.

*Marcelo Manhães de Almeida é advogado, presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB-SP e membro do Conpresp.

Extraído do UOL Casa Imóveis

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

AS CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DO CORRETOR DE IMÓVEIS

O modelo do processo comportamental:

1. INTRODUÇÃO

Este é um estudo das características particulares dos corretores de imóveis, determinantes para o seu comportamento e necessárias para uma adequada distribuição e venda do produto imobiliário.
Para tal estudo, parte-se de um marco conceitual para explicar o comportamento humano e, a partir deste, se apresentam suas principais características encontradas na literatura. Desta maneira se oferece melhor entendimento acerca das principais etapas do processo comportamental e variáveis envolvidas no perfil do corretor de imóveis.

2. O PROCESSO COMPORTAMENTAL

A importância de estudar o processo comportamental está no fato de que as empresas são constituídas de pessoas e somente funcionarão se as mesmas estiverem ocupando seus cargos e desempenhando suas funções de acordo com o que lhes foi solicitado. São os indivíduos que planejam ou ordenam, decidem onde e como utilizar equipamentos, aperfeiçoam técnicas empregadas em serviços, asseguram o capital necessário e tomam decisões nas áreas contábeis e fiscais [CHIAVENATO, 1994].
Contudo, para compreender os procedimentos das empresas, precisa-se estudar o comportamento dos seus indivíduos, respeitando o ser humano como pessoa, dotada de características próprias de personalidade, aspirações, valores, necessidades, motivações e objetivos individuais e como recursos, dotada de habilidades, conhecimentos e competências, necessários para desenvolver uma determinada tarefa organizacional.
O comportamento humano orienta-se basicamente para a consecução de objetivos, ou seja, geralmente é motivado pelo desejo de alcançar um objetivo. Segundo LEZANA et al. [1996, P.6], "o comportamento é entendido como o mecanismo que um indivíduo utiliza para dar resposta a um determinado evento, na busca de satisfazer seu conjunto de necessidades". Esta definição é melhor explicada através de um modelo de processo comportamental, proposto pelo mesmo autor, representado por uma seqüência de etapas em que o indivíduo percorre para responder a um determinado evento.
Os eventos são acontecimentos capazes de produzir um estímulo, seja de origem interna ou externa, que influencia no comportamento. Os eventos são identificados pelo organismo através dos órgãos sensoriais, num processo de percepção.
A percepção é fundamental para a compreensão do comportamento, pois ela organiza, interpreta e traduz todas as informações extraídas dos órgãos sensoriais. Se o evento é percebido como uma oportunidade para satisfazer uma necessidade, ou um conjunto delas, este se transforma em um estímulo, sendo portanto, capaz de motivar o indivíduo.
A motivação é o impulso fundamental para gerar um comportamento. Segundo HERSEY&BLANCHARD [1986, p.18], "a motivação das pessoas depende da intensidade dos seus motivos, que podem ser definidos como necessidades, desejos ou impulsos oriundos do indivíduo e dirigidos para objetivos, que podem ser conscientes ou subconscientes". No processo comportamental, a motivação será responsável pela energia que o indivíduo alocará para executar a ação. É uma relação entre o grau que se encontra a necessidade e a oportunidade de satisfaze-la.
A geração de alternativas é o processo de busca de possíveis ações que permitem utilizar o evento para satisfazer um determinado conjunto de necessidades. Quanto mais elevado for o nível de necessidades, maior irá ser o número de alternativas geradas. Neste caso, o indivíduo interpretará o evento, em seguida elaborará um plano de ação através da organização de uma série de alternativas de respostas e por último escolherá entre as várias opções a que melhor satisfaça as suas necessidades.
É importante ressaltar que para gerar essas alternativas, o indivíduo utilizará o conhecimento e as habilidades. O esforço despendido para executar a ação escolhida, estará diretamente relacionado com o seu grau de motivação.
Geradas as alternativas de respostas, o indivíduo passará para o processo de decisão de escolha das alternativas mediante um sistema de valoração. O critério usado neste processo está relacionado aos valores do indivíduo, em que a alternativa escolhida proporcionará maior satisfação do conjunto de necessidades, obedecendo os valores internos de cada indivíduo.
Após a decisão de escolha, o indivíduo passará para o processo de execução da alternativa denominado de resposta, que é a manifestação do comportamento propriamente dito.
Entretanto, existe um outro tipo de tomada de decisão que não segue o processo comportamental descrito: a decisão reflexa. Ocorre quando o indivíduo percebe o evento, associando-o a conceitos aprendidos através de experiências passadas ou quando o evento lhe induz a responder de forma instintiva.
Através do processo comportamental proposto neste modelo, constata-se que as características fundamentais do comportamento humano são: necessidades, conhecimentos, habilidades e valores.

3. AS CARACTERÍSTICAS DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO

As características determinantes do comportamento são as variáveis envolvidas nas etapas do modelo do processo comportamental descrito acima. A partir da revisão na literatura, estas variáveis serão apresentadas de forma descritiva, sem entrar em considerações psicológicas e sociológicas sobre a forma como se originam ou modificam.

Necessidades

É um estado de tensão ou de desequilíbrio interno do indivíduo, responsável pela ativação do mesmo para uma determinada ação, podendo ser satisfeita, frustada ou compensada. Segundo LEZANA et al. [1996, p.3], "a necessidade surge quando se rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio".
Por outro lado, BERGAMINI [1990, p.38] conceitua a necessidade como "uma condição no interior do indivíduo que o dinamiza e predispõe para certos tipos de comportamento".
Entretanto, para Abrahm Maslow, uma pessoa é motivada a alcançar um determinado objetivo por possuir internamente a necessidade de alcança-lo. Os autores HERSEY&BLANCHARD [1986] relatam que Maslow estruturou as necessidades em níveis (primários e secundários), numa hierarquia de importância e de influência, subdivididas em fisiológicas, que constituem as necessidades humanas básicas para a própria subsistência do indivíduo, como o alimento, vestuário e moradia; segurança, que é essencialmente a necessidade de estar livre do medo do perigo físico e da privação das necessidades fisiológicas (autopreservação); sociais, relacionadas à necessidade de pertencer e ser aceito num determinado meio social; estima, como sendo um forte desejo de ser estimado, reconhecido e valorizado pelo meio em que se vive e; auto realização, é a necessidade que o indivíduo possui de tornar-se aquilo de que é capaz, ou seja, de maximizar o seu próprio potencial, seja ele qual for.

Conhecimentos

Segundo LONGEN [1997, P.70], "o conhecimento representa aquilo que as pessoas sabem a respeito de si mesmas e sobre o ambiente que as rodeia. O conhecimento é profundamente influenciado pelo ambiente do qual o indivíduo faz parte, pela estrutura e processos fisiológicos, e pelas necessidades e experiências anteriores de cada ser humano".
Todavia, PIAGET [1996] ressalta que o conhecimento funciona como um processo que se constrói historicamente, onde é fundamental a integração entre o sujeito e o seu meio. Ainda o mesmo autor identifica, sob o ponto de vista dos problemas biológicos, três formas de conhecimento: os conhecimentos adquiridos graças à experiência física em todas as suas formas; os conhecimentos estruturados por uma programação hereditária e os conhecimentos lógico-matemáticos. Neste caso, a segunda forma de conhecimento (programação hereditátria) não é pertinente ao estudo da proposta de um conteúdo de tópicos para treinamento, objeto desta dissertação.

Habilidades

O termo habilidade implica na facilidade de atingir determinados objetivos por meio da soma de esforços. Segundo LONGEN [1997, P.72], "as habilidades se manifestam através de ações executadas a partir do conhecimento que o indivíduo possui, por já ter vivido situações similares. À medida que se pratica ou enfrenta repetidamente uma determinada situação, a resposta que a pessoa emite vai se incorporando ao sistema cognitivo". Reforçando este conceito, MOTTA [1991] relata que as habilidades e os conhecimentos, no seu conjunto, são complementares entre si e constituem o teor central para a capacitação do indivíduo de realizar um determinado tipo de atividade.
KATZ [1976] apresenta um enfoque mais voltado para a administração de recursos humanos, que apoia-se em três habilitações básicas: habilidade técnica, que trata-se de aptidão técnica que subentende compreensão e proficiência que um ser humano possui de dominar conhecimentos, adotar métodos e processos e aplicar técnicas e instrumentos de um campo de especialização; habilidade humana, que é a facilidade de trabalhar com e por meio de pessoas, incluindo o conhecimento do processo de motivação e a aplicação eficaz de liderança e; habilidade conceitual, que é a aptidão que o ser humano possui de compreender a complexidade da organização como um todo.

Valores

Segundo LEZANA et al. [1996], "os valores são entendidos como um conjunto de crenças, preferências, aversões, predisposições internas e julgamentos que caracterizam a visão de mundo do indivíduo".
Para KLUCKHOHN [1965, p.4], "os valores são princípios complexos e ordenados , resultantes da interação de três elementos, analiticamente distintos: os elementos cognitivos, afetivos e diretivos, que dão ordem e direção para o fluxo contínuo dos atos e pensamentos que dizem respeito à solução dos problemas humanos comuns".
Segundo EMPINOTTI [1994, p.55] os valores podem ser classificados em: valores existenciais, referentes à vida no seu sentido mais amplo, como os valores vitais (saúde, alimentação e lazer) e os valores econômicos oriundos do trabalho (salário, economias e produção); valores estéticos, que são ligados à sensibilidade, desde os sensoriais adequados aos cinco sentidos até as formas mais requintadas de expressão; valores intelectuais, que são os valores referentes ao intelecto do indivíduo (inteligência humana); valores morais, relacionados ao conjunto de doutrinas, princípios, normas e padrões que orientam o ser humano a possuir uma conduta correta e honesta e; valores religiosos, referentes às atitudes religiosas que o ser humano necessita para manifestar seus mais profundos sentimentos.
Como qualquer ser humano, o corretor de imóveis possui um conjunto de características comportamentais. No estudo destas características, é preciso ordenar as informações disponíveis dentro de uma base teórica e, a partir deste, aperfeiçoar o conhecimento das variáveis que determinam o seu comportamento.

4. AS CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DO CORRETOR DE IMÓVEIS

O modelo comportamental proposto neste estudo é utilizado para determinar as características da personalidade dos corretores de imóveis, acreditando-se que a corretagem é o instrumento utilizado pelo profissional imobiliário para satisfazer suas necessidades, em consonância com seus valores, conhecimentos e habilidades.
Com isto, apresenta-se um conjunto de atributos baseado nas características determinantes do comportamento, inspirado na revisão da literatura especializada descrita neste capítulo no item anterior, técnicas de vendas e técnicas de transações imobiliárias. De acordo com o conjunto de atributos, têm-se:

Conhecimentos

A corretagem é uma atividade profissional que requer um certo conhecimento generalizado de variadas áreas técnicas e humanas. Desta maneira, o conhecimento relacionado ao corretor de imóveis é apresentado da seguinte forma:

Conhecimento do ramo imobiliário

Refere-se ao conhecimento que o corretor de imóveis possui do mercado imobiliário. É preciso que o corretor de imóveis domine conhecimentos de outras áreas como a engenharia civil e arquitetura, para que seja capaz de interpretar e ler tecnicamente todos os elementos básicos que concretizam o projeto arquitetônico (planta baixa, cortes e fachadas); direito comercial, para ter um bom entendimento da área jurídico-fiscal e a legislação que rege a profissão como, direitos, deveres, obrigações e limitações; economia, com noções básicas sobre o sistema financeiro de habitação; finanças, dominando operações simples de matemática financeira e tipos de moedas e; operações imobiliárias, relacionadas com os procedimentos e formalidades legais da profissão. Cada uma destas áreas tem alguma relação com o produto imobiliário.
TRAVASSOS [1991] relata que além dos itens relacionados acima, o corretor de imóveis necessita estar permanentemente atualizado sobre os acontecimentos nacionais e mundiais importantes, pois o mesmo precisa possuir cultura geral suficiente para manter um diálogo adequado com clientes que possuam formação, educação e posição social diferenciados.

Conhecimento técnico do produto imobiliário

Um dos fatores decisivos para conquistar a confiança do cliente é o pleno conhecimento do imóvel por parte do corretor de imóveis. De nada adianta possuir habilidade para contato e experiência em vendas sem o domínio deste atributo.
É necessário que o intermediador imobiliário conheça do imóvel os aspectos físicos (tamanho, número de quartos e suítes, etc.); localização, incluindo informações como a zona , vias de acesso, transportes, bairro e vizinhança e, quanto ao acabamento e material usado na construção do imóvel.

Conhecimento de técnicas de vendas

Segundo VERDI [1990, p.15], "vender é conduzir um processo interativo, no qual uma das partes - o vendedor -, utilizando a comunicação persuasiva, ajuda a outra parte - o comprador - a tomar a decisão de adquirir um bem ou serviço que satisfaça necessidades suas ou de terceiros". A venda imobiliária é estruturada em diversas etapas que podem ocorrer em uma ou mais entrevistas, nas quais corretores tentam atrair o interesse do suposto pretendente à aquisição do imóvel através de uma negociação objetiva a respeito do produto imobiliário. É necessário um determinado nível de conhecimento técnico na forma de anunciar, descrever e demonstrar o imóvel; na forma de negociar e na forma de discutir o plano de financiamento usado pela imobiliária.

Conhecimento Empresarial

Refere-se ao conhecimento das atividades responsáveis pela administração de uma empresa como um todo. São elas: marketing, visa à otimização dos lucros de uma empresa com a plena satisfação das necessidades do cliente; finanças, referentes aos procedimentos financeiros na negociação do imóvel, como o estudo de fluxo de caixa de uma aplicação financeira; administração de recursos humanos, é a atividade que envolve todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização; gestão empresarial, no sentido de conhecer a política administrativa que determina os objetivos da empresa e; gestão da produção, que envolve o conhecimento do processo de desenvolvimento do produto imobiliário, desde a elaboração do projeto até a sua distribuição.
A importância desta variável está no fato de que determinados corretores de imóveis possuem um adequado conhecimento empresarial, geralmente aqueles que possuem formação acadêmica em administração ou que já possuíram uma pequena empresa, podendo ocupar uma posição de maior destaque na empresa como de gerente de vendas.

Formação Complementar

São os conhecimentos adquiridos em experiências passadas com outras atividades que aparentemente não têm nenhuma relação com a profissão atual do indivíduo, mas que podem ter uma participação decisiva para resolver uma determinada necessidade gerada pelo próprio negócio. No caso da corretagem, as experiências que mais contribuem para um bom exercício da profissão de intermediador imobiliário, são: experiência empresarial, de construção civil e de vendas.
Os conceitos apresentados acima são apresentados, resumidamente, na tabela abaixo:

GRUPO CARACTERÍSTICAS

. Conhecimento do ramo imobiliário

· Cultura geral

· Mercado imobiliário

· Concorrência

· Definições de procura, oferta e demanda

· Definições de tipos de moedas

· Economia e Finanças

· Operações Imobiliárias

· Direito Imobiliário

· Noções de Arquitetura

Conhecimento técnico do produto imobiliário

· Aspectos físicos do imóvel

· Localização do imóvel

· Topografia e idade de construção

· Acabamento e material usado

Conhecimento técnico de vendas

· Forma de descrever o imóvel

· Forma de anunciar o imóvel

· Forma de demonstrar o imóvel

· Forma de discutir o plano financeiro

Conhecimento empresarial

· Marketing

· Finanças

· Administração de Recursos Humanos

· Gestão Empresarial

· Gestão de Produção

Formação complementar

· Experiência Empresarial

· Experiência com Vendas

· Experiência de Construção Civil

Conhecimentos necessários para o serviço da corretagem
Habilidades

O sucesso de uma venda imobiliária depende também das habilidades dos corretores de imóveis, que correspondem à facilidade para atingir seus objetivos através da utilização eficiente de suas capacidades.

Os atributos desta variável foram identificados e agrupados de acordo com o modelo comportamental. No que diz respeito as habilidades pode-se citar:

Habilidade de valorização de oportunidades e pensamento criativo

É a habilidade de perceber e de visualizar muito mais longe que os demais, atribuindo valor aquilo que se apresenta como uma boa oportunidade de negócio. Além disto o corretor de imóveis precisa de uma boa dose de criatividade para identificar novas oportunidades.

Habilidade de identificar um cliente potencial

É a habilidade de perceber que um determinado cliente está realmente disposto e em condições de adquirir um imóvel naquele determinado momento.

Habilidade de identificar o imóvel certo para o cliente certo

É a habilidade de aliar a percepção de identificar o cliente potencial com um determinado imóvel disponível. Desde que o produto imobiliário oferecido possa atender a maioria das necessidades e expectativas do suposto comprador.

Habilidade de comunicação persuasiva

É a facilidade de comunicação que é utilizada para conduzir o processo mental do comprador durante a entrevista [VERDI, 1990]. O objetivo é despertar o interesse do comprador pelo produto imobiliário, identificando os benefícios desejados para direcionar a sua argumentação neste sentido.

Bom relacionamento com o empresário imobiliário e seus colegas de trabalho

É a habilidade de estabelecer um relacionamento de interação grupal no trabalho, compreendendo melhor os seus colegas, clientes e seu superior. Apesar da corretagem ser uma profissão que proporciona um clima competitivo, é necessário que a relação entre profissionais desta categoria esteja embasada na lealdade, justiça e moral, proporcionando um ambiente de trabalho mais prazeiroso e produtivo.

Habilidade de negociação

É a habilidade de negociar, utilizando os recursos disponíveis (técnicos, conceituais e de relacionamento humano) em prol da consecução de seus objetivos. No caso da corretagem, é o fechamento de uma transação imobiliária.

Habilidade de reunir informações: É a habilidade de coletar, adquirir e agrupar informações. Revela-se como um diferencial competitivo, pois o corretor de imóveis deveria reunir as informações necessárias sobre o produto que está oferecendo, o produto da concorrência e da situação do mercado imobiliário como um todo, aproveitando-as para inserir na sua argumentação de venda.

Habilidade de enfrentar situações novas

É a habilidade de utilizar sistematicamente operações mentais, a fim de, encontrar respostas para desafios e superar os obstáculos que a profissão lhe proporciona. No caso da corretagem, são situações referentes a ocorrência de mudanças na política administrativa das imobiliárias, crises financeiras no setor da Construção Civil e modificações sociais e econômicas de seus clientes potenciais.

Valores

Os atributos referentes aos valores, da mesma forma que as habilidades, foram identificadas e agrupadas de acordo com o modelo comportamental. No que diz respeito aos valores pode-se citar:

Perseverança

Em determinadas situações, o corretor de imóveis fica durante algum tempo sem vender um imóvel por motivos diversos. Por esta razão a perseverança é uma característica importante para o indivíduo não esmorecer e conservar-se firme no propósito específico de que irá concretizar uma transação imobiliária a qualquer momento.

Dedicação

O corretor de imóveis idealmente deveria possuir uma grande força de vontade, pois precisa exercê-la de forma muito intensa, tendo que sacrificar algum de seus finais de semanas em stands de vendas com o propósito de fechar um negócio imobiliário. A diferença da dedicação em relação a perseverança está no fato de que a primeira não se limita a venda do imóvel, abrange o esforço de cativar o cliente e acompanhá-lo profissionalmente até a entrega das chaves do imóvel.

Organização

A corretagem é uma profissão que requer uma boa organização no trabalho e no método de atendimento ao cliente. A falta de organização conduz o intermediador imobiliário à perda de tempo, como chegar atrasado em reuniões com o grupo de trabalho e em entrevistas domiciliares. Pode também proporcionar a perda de clientes devido não possuir, por exemplo, uma pasta bem organizada de estoque de imóveis disponíveis e de relação de clientes.

Apresentação

O corretor de imóveis deve estar sempre bem apresentável (limpo, barbeado e bem vestido) para causar uma boa impressão ao cliente, transmitindo-lhe um ar de profissionalismo. ARMSTRONG [1994] relata que as pessoas julgam um profissional em parte, pelo modo como está vestido, e se estão julgando-o, também estão julgando a empresa para a qual ele trabalha.

Controle emocional

A corretagem imobiliária é uma profissão que atende pessoas com diferentes níveis de educação, personalidades, temperamentos, reações e atitudes diversas. Com isto, é necessário que o corretor de imóveis possua um bom controle de suas emoções. O descontrole emotivo, como angústia, temor e irritação, podem levar o profissional a cometer erros quando em contato com os seus clientes e superiores.

Ética profissional

Está relacionada com a obrigação de possuir uma postura positiva em relação ao comprador, exercendo a profissão com zelo, discrição e probidade. O corretor de imóveis não deve omitir qualquer informação para o seu cliente, procurando alertá-lo dos possíveis riscos existentes no negócio; prestar contas de todos os valores ou documentos recebidos; trabalhar somente com contrato de intermediação imobiliária, zelando por sua responsabilidade exclusiva no negócio e limitando-se apenas a orientação técnica da transação imobiliária, deixando as decisões de caráter pessoal para o cliente.

Ambição

É o desejo de alcançar aquilo que valoriza, como bens materiais, poder, glória, riqueza e posição social. Este atributo está bem nítido no comportamento do corretor de imóveis, pelo fato de ser uma profissão onde a possibilidade de ganho monetário está em honorários pagos pelo percentual de imóveis vendidos, e não na tranqüilidade de um salário fixo.

FONTE: Marketing e Publicidade Imobiliario

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

NOTAS CURTAS

SHOPPING UNIQUE

Um sucesso absoluto o Shopping Unique de Maraba. Ja fecharam parceria como ancoras as lojas C&A e a Avenida, alem da rede de hoteis Accorque tera duas torres no terreno proprio do empreendimento. Americanas e Visao tambem negociam espaço. Ja o Unique de Parauapebas, começa esse mes o procedimento de cobertura de todo o shopping, com inauguraçao confirmada para maço de 2011.

ENCANTO

Dia 15 tem o lançamento do aquatico Encanto das Aguas, empreendimento de 2 mil apartamentos da Gafisa na Mario Covas. Tres quartos e 24 torres.

MUDANÇA

Anna Carlla Costa, ex gerente de midia da Gamma, deixa a casa para ser a nova Executiva de Contas do Grupo Nacional Eugenio de Markenting Imobiliario. Estara atendendo a Cyrela em Belem.

ALPHAVILLE

Ficou para o dia 16 de outubro o lançaento do Alphaville, no Hangar. Mas na area, la em Outeiro, tem um deck para o cliente pegar uma brisa onde funcionara a big marina.

NOVA CASA

Haryanna Reis deixa o mkt da Claro e muda para a Leal Moreira Imobiliaria.

ROSSI

Com 30 anos de mercado a construtora paulista Rossi chega ao mercado em parceria com a Capital de Manause as locais Circulo e Engetower. Ja sai lançando em novembro enorme empreendimento na rodovia dos 40 horas, em area de 36 mil metros via Minha Casa Minha Vida.

COISA FINA

A Sintese se prepara para lançar um empreendimento em Maraba. Torre de 13 metros, um apartamento por andar e alto luxo.

HF

Via Minha Casa Minha Vida, a HF poe a venda 3800 imoveis em Maraba no Sao Felix. Em Pebas, 500 unidades das 2800 lançadas por la estao prontas.

IMOVEIS

Maraba fervilha. A Direcional ergue 524 apartamentos na primeira fase e depois 416 na segunda. Sao apts de 60, 80 e 90 metros. Depois partem para a construçao de mais 6 mil unidades.

LOTES

Leo da Leolar, lança em breve 7 mil lotes na Transamazonica em Maraba.

ECOVILLE

Maraba tambem vai ganhar o seu primeiro condominio fechado de luxo, o Ecoville, parceria da Premium Engenharia com a Ipiranga na PA 150.

CASAS

A Leolar tambem lança 7 mil casas na Transamazonica junto com a empresa Buriti de Redençao.

GARDEN

Iniciaram as obras do Miami Garden Residence. Em plena Travessa Mauriti, no bairro da Pedreira, o empreendimento ja esta com as duas torres, de 15 andares cada, quase todas vendidades. O arquiteto Helder Coelho e quem assina o projeto comandado pela Colares.

LANÇAMENTOS

A Leal Moreira e Agre tem dois lançamentos na agulha. Um no bairro de Nazare na Governador Jose Malcher com 186 metros e outro na Pedreira com 185 metros na Dr. Freitas. Inclusive, as empresas comemoram 126 unidades vendidas depois da implantaçao do programa de milhagens Multiplos, que da direito a viagens nacionais e internacionais.

FONTE: Diario do Para - BACANA

NOTAS CURTAS

Alphaville provoca corrida imobiliaria

A corrida e grande, tudo leva a crer que serao vendidos em um so dia os 429 lotes residenciais e 34 comerciais, da primeira fase do Condominio Alphaville, no Outeiro. Cada lote tera 500 metros quadrados. O preço deve girar em torno de 150 mil reais, sendo 20% de entrada e o restante em ate 48 vezes. A efetivaçao dos negocios deve ocorrer nos dias 16 ou 23, dependendo apenas de vaga na agenda do Hangar.

Concorrencia

Birinha Novelino promoveu um lauto almoço - quorum completo - para a diretoria da AP, em sua linda fazenda em Benfica. Tenta emplacar no clube uma proposta semelhante a do Alphaville.

Imovel

A Leal Moreira Imobiliaria agora conta com um site cheio de novidades. No endereço eletronico lealmoreiraimobiliaria.com.br e possivel encontrar um corretor online, que atende as demandas virtuais dos clientes, e fazer simulaçoes de compra de imoveis.

Laguna

Novo lançamento em plena Augusto Montenegro, proximo a supermercados, faculdades e shoppings. A ASA Incorporadora e ELO, do grupo Leal Moreira, lançam o Ville Laguna com estande e decorado. O condominio contara com espaço gourmet, salao de festas, espaço zen e centro comercial.

FONTE: Diario do Para - Mauro Bonna

Um mundo que Belem esta para conhecer

O AlphaVille sera o maior e mais elaborado condominio horizontal de Belem. Para a implantaçao do empreendimento, a AlphaVille Urbanismo, empresa responsavel pelo projeto, reuniu equipes especializadas em design urbano, sustentabilidade e economia de mercado, atuando de forma integrada, para criar um projeto orientado pelos mais avançados conceitos de desenvolvimento sustentavel e alta tecnologia.
A infraestrutura diferenciada contara com pavimentaçao de alto padrao, galerias de aguas pluviais, redes duplas de agua e esgoto, alem de estaçao de tratamento de ultima geraçao. Outro diferencial do empreendimento e o sistema de drenagem dimensionado para evitar alagamentos mesmo sob chuvas muito intensas.
A proximidade da natureza associada a qualidade e estilo do empreendimento promete revitalizar a regiao e transforma-la em um bairro planejado completo.
Alem disso, o AlphaVille Belem tera o sistema de segurança mais completo da cidade. Para isso, esta sendo elaborado um plano diretor de segurança, projetado a partir das caracteristicas da regiao, para garantir total tranquilidade, 24 horas por dia, 365 dias no ano.

LOJA CONCEITO

A AlphaVille Urbanismo instalou uma loja conceito na Braz de Aguiar, para mostrar todas as novidades do empreendimento. No espaço, o cliente pode obter informaçoes sobre a empresa e conhecer os beneficios e vantagens de morar em um empreendimento AlphaVille, alem dos detalhes de projetos da grife em outros estados.
A AlphaVille Urbanismo e uma gigante do setor imobiliario brasileiro. Atualmente, a companhia possui em seu protifolio 56 empreendimentos implantados, o que corresponde a 31 milhoes de m2, sendo 25 em implantaçao (13 milhoes de m2), e 60 empreendimentos ainda em projeto, o que significa mais de 88 milhoes de m2, espalhados em 17 estados do Brasil.

FONTE: Diario do Para

ALPHAVILLE BELEM

O AlphaVille Belem apresentou, no ultimo sabado, 25, o local do seu Apoio Nautico, um espaço de lazer exclusivo, para os moradores de AlphaVille, localizado ao lado da maior marina da Regiao Norte, a ser construida brevemente> Quem esteve presente ao evento, observou a qualidade de vida que sera oferecida pelo AlphaVille, cercado por uma extensa area verde, e oferecendo lazer para toda a familia. Alem disso, ja esta sendo montado no local, um pier provisorio, para receber os clientes que chegarem pelo rio. Antecipe-se, entrando para um novo ambiente que Belem ainda ira conhecer.

FONTE: Diario do Para

sábado, 2 de outubro de 2010

Pesquisa do Creci-GO aponta preços e regiões para onde convergem os lançamentos imobiliários

UMA DAS CONCLUSÕES DO CRECI-GO É QUE, ALÉM DOS BAIRROS TRADICIONAIS, SETORES EM CONSOLIDAÇÃO PASSAM A SER ALVO DO MERCADO IMOBILIÁRIO, REVELANDO-SE COMO ALTERNATIVA RENTÁVEL DE INVESTIMENTO E DE AQUISIÇÃO DO PRIMEIRO IMÓVEL

De abril a agosto deste ano, o metro quadrado de apartamentos em lançamento em Goiânia valorizou 6,60%. Esta é a conclusão da 29ª Pesquisa de Preços do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (Creci-GO) por meio de seu Departamento de Prospecção e Análise do Mercado Imobiliário (Depami).

Os dados referem-se a agosto de 2010, quando o metro quadrado médio ficou em R$ 2.787,65. Em abril deste ano, o valor era de R$ 2.615,05. Em Aparecida de Goiânia, a média do metro quadrado ficou em R$ 1.816, 88, no mês de agosto. A evolução dos preços em relação a abril de 2010 foi de 0,49%.

O levantamento englobou, no total, 231 lançamentos de condomínios verticais residenciais em Goiânia e em Aparecida de Goiânia, totalizando 23.467 unidades. A maioria está situada em Goiânia - 219 empreendimentos e 22.529 unidades imobiliárias. Em Aparecida de Goiânia, a amostra é de 12 empreendimentos e 938 unidades.

A partir desta edição, a pesquisa do Creci-GO apresenta novos dados. Além de valores, ela também informa o número de unidades construídas e disponíveis, permitindo assim uma análise mais ampla da atuação do setor imobiliário na urbanização da grande Goiânia

Confira abaixo as principais conclusões do estudo:

1 – Parte considerável dos lançamentos não é mais de apenas um tipo de imóvel. Empreendimentos com diferentes metragens e números de dormitórios são uma tendência.

2 – Em Goiânia, predomina ainda os apartamentos de três quartos: 9931unidades. Em seguida, estão os apartamentos com dois dormitórios: 8.029 unidades.

3 - O volume da oferta de imóveis de dois quartos corresponde a 35,63% do total das unidades ofertadas. Nestas categorias estão incluídos os empreendimentos voltados ao segmento econômico, cujo poder de compra não permite que ele adquira apartamentos com metragens maiores.

4 – As ofertas de unidades de três quartos, voltadas geralmente à classe média, correspondem a 44,08% do total.

5 – As ofertas de um dormitório (608 unidades), prioritariamente voltadas ao público single, correspondem a 2,69% do total.

6 - O segmento de luxo, ou seja, imóveis com mais de quatro dormitórios, corresponde a 17,58% das unidades ofertadas em Goiânia (3.961). Outra tendência é que está aumentando em Goiânia a produção de imóveis tipo duplex – 462 unidades.

7 – O Setor Marista continua tendo o metro quadrado mais valorizado da capital (1º lugar, com R$ 3.670,12), seguida do Jardim Goiás (2º lugar, com R$ 3.382,36) e da Nova Suiça (3º lugar, com R$3.382,36)

8– Mas é no Setor Bueno onde está concentrado o maior número de lançamentos (1º lugar, com 3298 unidades), seguido do Jardim Goiás (2º lugar, com 2907 unidades) e o Parque Amazônia ( 3º lugar, com 2450 unidades).

9 - Na seqüência, vem recebendo número considerável de lançamentos os bairros Eldorado (em 4º lugar, com 2.288 unidades), Goiânia II (em 5º lugar, com 1.616 unidades) e o Negrão de Lima (em 6º lugar, com 1.332 unidades).

10 –Setores como Parque Amazônia, Eldorado, Goiânia II e Negrão de Lima passam por grande adensamento, e no momento o preço do metro quadrado é mais barato do que setores já consolidados. São regiões, portanto, com grande potencial de valorização por receberem uma intensa urbanização.

11 – Os seis setores onde o preço do metro quadrado ainda é o mais barato são: Novo Mundo (R$ 1.695,45), Vila Jaraguá (R$ 1851,89), Vila Aurora (R$ 1.916,08), Jardim Gardênia (R$ 1.931,09), Jardim Bloméia (1.931,09) e Moinho dos Ventos (R$ 1.976,08).

12 – A valorização dos imóveis em Goiânia, no período de abril a agosto de 2010, foi de 6,60%, superior à valorização dos índices que medem a inflação geral dos preços (IGPM e IPCA), a evolução dos preços da construção civil (INCC e CUB-GO) e à Poupança.

13 – Já a valorização nominal em Aparecida também foi positiva (0,49%), porém inferior à variação dos mesmos índices. À pequena variação pode ser explicada pelo incremento maior de empreendimentos voltados ao segmento econômico do que de imóveis voltado ao alto padrão, o que puxa a média para baixo.

14 – Em Aparecida de Goiânia, 37,95% dos imóveis são de dois quartos (356 unidades) e 62,05% de três quartos (582 unidades).

Quadro resumo

Produto

Preço do m²

em agosto 2010

Valorização quadrimestral

(abr/2009 a ago/2010)

Apartamentos/ GYN

R$ 2.787,65

6,60 %

Apartamentos/ Aparecida

R$ 1.816,88

0,49%


ANEXO

08/09/2010 - 10h00

Casas próprias representam 73% dos domicílios no Brasil, diz IBGE

Raquel Maldonado

Do UOL Notícias

Em São Paulo

Do total de 58,6 milhões de domicílios estimados em 2009 no país, 73,6% eram próprios (43,1 milhões), sendo 69,4% quitados (40,6 milhões) e 4,3% em aquisição (2,5 milhões). Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quarta-feira (8), de 2004 a 2009 as casas próprias aumentaram 13,4%.

A proporção de alugados chegou a 17%, representando 10 milhões de domicílios, contra 15,4%, em 2004 (8 milhões). Os domicílios cedidos somavam 5,2 milhões (8,8%), em 2009.

Em relação ao número total de residências (58,6 milhões), o estudo mostra que houve um aumento de 1 milhão (1,8%) em relação à quantidade observada em 2008.

Mais pessoas morando sozinhas

A quantidade de domicílios com apenas um morador aumentou 15,4% em seis anos no Brasil. Segundo dados da Pnad, em 12% dos domicílios brasileiros moravam somente uma pessoa em 2009. Em 2004, este índice era de 10,4%.

No mesmo período, houve uma redução significativa de 21% no número de residências com cinco ou mais moradores. Enquanto que em 2009, 18,3% dos domicílios tinham cinco ou mais moradores, em 2004 o percentual era de 23,3%.

Outra conclusão do estudo é que as casas com dois e três moradores aumentaram de 42,8% para 47,7%.

FONTE: CRECI/GO