Veja como o dono do animal deve se comportar no condomínio. |
Os latidos incomodam muita gente. Problemas com cachorros infernizam a vida de um em cada três síndicos em São Paulo, segundo uma pesquisa da empresa líder em administração condominial no estado.
Em um condomínio no Sacomã (Zona Sul) existem 156 apartamentos e mais de 50 cachorros. A síndica Marta Erhardt Machado conta que os animais são os campeões em reclamações. Por curiosidade, ela também tem seu bichinho de estimação, conhecido como ‘a fera do Sabará’.
“Ele é meio invocadinho. Em casa ele não me dá muita dor de cabeça, mas é um cachorro que desce e se encontrar com outro cachorro ele vira uma fera. Parece um pit bull, mas é um shitsu, é muito fofinho. Um cachorro que é bravo, que não gosta de outros cães”, explica dona Marta.
No prédio dela tem de tudo quanto raça e tamanho. Pequenos, médios e grandes, mesmo que no regulamento do condomínio esteja escrito que só são permitidos animais de pequeno porte, carregados no colo e com coleiras e correntes.
“Isso não traz efeito prático nenhum. Você já pensou um morador novo chegando com cachorro? A gente vai para farmácia, pesa o cachorro para saber se ele é P, M ou G e mais, muitas vezes o cachorro pequenininho incomoda muito mais que o médio. Ele late, faz barulho, incomoda muito mais que um cachorro médio tranquilo, bem adestrado”, contesta o advogado especialista em condomínios Márcio Rachkorsky.
Rachkorsky dá algumas dicas de como se comportar no condomínio. “Ele precisa descer pelo elevador de serviço, quem está com cachorro precisa dar preferência para quem não está com cachorro, raças maiores com guia e focinheira, entrada pela garagem, nunca pela área social. Sempre estar atento caso o cachorro faça alguma sujeira e ter o saquinho para recolher”.
FONTE: SindicoNet
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