Em todo o Brasil, a valorização dos imóveis tem sido excelente. E o Rio não é exceção. A esta coluna, o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio, Egydio Andreza, não esconde sua satisfação pela atual fase do mercado: "Há uma conjugação de forças que está sustentando a valorização dos imóveis. Baseia-se no aumento de renda da população e na oferta de crédito a juros ainda razoáveis", diz, já prevendo algum efeito da alta dos juros sinalizada pelo Banco Central. Destaca que, no caso do Rio de Janeiro, há uma combinação de poucas áreas disponíveis, pois nas regiões valorizadas da cidade, o que inclui boa parte da Zona Norte - e não apenas Centro, Zona Sul e Zona Oeste - o espaço disponível para novas construções é exíguo.
Destaca um fator negativo, mas que acaba por influir na valorização: como o sistema de transporte é claramente deficiente, as pessoas não podem morar muito longe do Centro, ao contrário do que ocorre na Europa e Estados Unidos, onde muitas famílias optam por confortáveis residências, distantes do local de trabalho, mas ligadas ao centro de suas cidades por trens modernos, rápidos e confortáveis. Segundo Andreza, a atual valorização não corresponde a uma bolha, porque é consistente.
- Com todo respeito pelas aplicações de risco, imóvel é imóvel, como diziam os antigos. Há casos de ações que perdem 30% do valor em um trimestre, mas os bens reais em geral sobem um pouco a cada ano - afirma.
Para ele, a atual valorização, que inclui escritórios no Centro, se deve também a um bom período de estagnação por que passou o mercado. O Estado do Rio conta com 45 mil corretores, dos quais 16 mil estão na capital. Andreza salienta que, cada vez mais, a presença do corretor é essencial, pois, ao fazer uma aplicação financeira importante, ninguém quer correr riscos. Frisa que a qualificação de corretor exige um curso de nove meses, com informações sobre parte documental, fiscal e, além disso, os corretores estão sempre bem informados sobre a situação das construtoras.
Em relação a valor do imóvel, os corretores são comumente consultados por avaliadores de bancos, que não abrem mão de consulta a esses profissionais. No caso do Rio, cita Andreza que os imóveis da Vila do Pan, com preços entre R$ 143 mil a R$ 450 mil, foram relançados. Destacou não haver qualquer problema de segurança com esses imóveis, conforme atestado por laudos técnicos de instituições de renome. (MonitorMercantil-S. Barreto Motta)
FONTE: Rio Doce Imóveis
FONTE: Rio Doce Imóveis
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