sábado, 12 de junho de 2010

IMÓVEIS, NEGÓCIOS & COMUNICAÇÃO

Limeira, como outras cidades do País, foi invadida pelos empreendimentos imobiliários. De um lado, investidores ávidos em encontrar um porto seguro para seus recursos. De outro, feirões bombavam por conta das facilidades geradas pelo projeto habitacional do governo, o “Minha Casa, Minha Vida”.

E a comunicação passa diretamente por esse “boom”.

Dias desses, conversando com um professor universitário da área da Administração, ouvi dele queixas sobre a quantidade de anúncios que os jornais impressos traziam a respeito dos empreendimentos imobiliários. Contou-me ele que o caderno de economia de “O Estado de S.Paulo” trouxe, durante um dia de semana, seis de suas 12 páginas fechadas por anúncios desse ramo de negócio. Ele reclamava, com razão, da ausência de notícias ou da redução dos textos, em função dessa situação.

Outro fato relevante foi relatado por corretores de imóveis de Limeira. Dos empreendimentos lançados na cidade, três tiveram estratégias diferentes de comunicação. Um deles ficou apenas nos anúncios. Teve uma venda abaixo do esperado.

Outro optou por anúncios nos jornais e outdoors, além de uma ação dirigida, por meio de mensagens enviadas via internet. O empreendedor esperava mais das vendas.

O terceiro empreendedor se apoiou em uma empresa de São Paulo, que agiu em várias frentes. Além das páginas dos jornais, se utilizou da ação intensa junto aos grupos de profissionais liberais da cidade, como médicos, advogados, empresários, entre outros. Também utilizou o cadastro – já existente – de investidores de outros municípios, e parte das unidades foi comercializada com esse público.

Em poucas horas todos os apartamentos estavam vendidos.

É claro que estamos falando de produtos diferentes, e muitas vezes isso requer ações diferentes.

Porém, fica aqui o exemplo de que a comunicação institucional ou mercadológica requer foco. E reafirmo a importância do banco de dados – no terceiro exemplo, o mais bem sucedido, houve o uso dos dados dos profissionais liberais da cidade e dos investidores.

FONTE: Forum Imobiliário

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