A classe C, caracterizada por ganhos entre três e dez salários mínimos, será a maior responsável pela demanda por imóveis até o ano de 2016, segundo estudo realizado pela MB Associados. De acordo com o levantamento, nos próximos seis anos, a demanda potencial média da classe C por imóveis será de 1,4 milhão por ano.O número é bem superior ao registrado nas classes B e A, de 178.195 e 50.778, respectivamente.
Dentre os motivos para a expressiva demanda imobiliária da classe C, estão a geração de novas famílias na economia brasileira e a hipóteses de que cada família gerada é uma demanda potencial para imóveis. Além disso, ainda conforme a MB Associados, nos próximos anos, haverá a migração de renda das classes mais baixas para a classe média. Ou seja, a parcela mais pobre da população, que recebe até três salários mínimos, tende a diminuir sua participação no total de famílias geradas. Prova disso é que a demanda por imóveis das classes D e E será negativa: -348.895. Por fim, aponta o estudo, os números mostram que, nos próximos anos, a parcela da população com rendimento médio passará a ser menos demandante de imóveis populares, passando a procurar imóveis de melhor qualidade. Independentemente disso, por região, o destaque na demanda imobiliária média anual, entre os anos de 2010 e 2016, ficará com o Sudeste e o Nordeste do País, com demanda de imóveis de 434.632 e 432.074, nesta ordem. Em seguida, estão as regiões Sul (204.268), Norte (167.866) e Centro-Oeste (131.023).
FONTE: Vida Imobiliária.
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