sexta-feira, 23 de abril de 2010

Aos 50 anos, Brasília vive ‘boom’ imobiliário

Apesar das limitações impostas pelo plano arquitetônico da capital, que proíbe a construção de prédios com mais de seis andares e impede a modificação do desenho original da cidade, o ramo cresceu mais 80% nos últimos cinco anos. A estimativa é da Associação do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi). Para atender a procura por imóveis, o foco, segundo empresários do setor, é expandir para cidades satélites, como Samambaia e Ceilândia. Com o déficit de oferta no Plano Piloto,- zona central do DF, e o consequente aumento dos preços dos imóveis, a classe média procura apartamentos espaçosos e mais baratos, mesmo que mais distantes do centro. A expectativa para 2010 é um avanço de 20% no setor imobiliário, segundo o presidente da Ademi, Alberto Valadão O preço em conta, no entanto, não costuma durar muito. “Os preços tendem a aumentar porque a procura é maior do que a oferta”, explicou o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Hermes Alcântara Filho. O presidente da Ademi também reforça que a capital oferece condições seguras de investimento. Segundo Valadão, o mercado imobiliário foi pouco afetado pela crise financeira internacional. Vários funcionários públicos moram na cidade, que possui a maior renda per capita do país. “O funcionário público tem convicção de que não vai perder o emprego ou ter o salário reduzido. Por isso, durante uma crise, não deixa de comprar”, afirma Valadão. Um dos fatores da expansão do setor imobiliário no Distrito Federal é o aumento do crédito concedido por bancos para o financiamento de construções, quanto para a compra. Segundo Alcântara Filho, o aumento da concessão de crédito estimulou tanto a procura quanto a oferta. “A tendência é o aumento continuo do crédito, que vai provocar aquecimento da demanda e da oferta. Os preços devem continuar a subir, porque a procura ainda é maior e deve continuar assim”,
disse.

FONTE: Vida Imobiliária.

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