Na mais recente pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês), o Brasil aparece em segundo lugar no ranking de 2009, como país que oferece as melhores oportunidades de valorização dos investimentos imobiliários. O país foi escolhido por 16% dos pesquisados, subindo dez posições no ranking e ultrapassando a China na preferência dos investidores.
Os Estados Unidos permaneceram em primeiro lugar, sendo o mercado prioritário para 37% dos investidores. A crise financeira iniciada em 2008 provocou queda acentuada nos preços dos imóveis americanos, criando grandes oportunidades de apreciação de capital.
Na mesma 17ª pesquisa anual da Afire, outro ranking computou as aquisições planejadas nos países emergentes em 2009. O Brasil foi escolhido por 19% dos pesquisados e conquistou o primeiro lugar, seguido por Índia, China e Rússia.
A pesquisa foi realizada no último quadrimestre de 2008, consultando a opinião de 200 membros da associação. Segundo a Afire, os investidores pesquisados possuem cerca de US$ 1 trilhão em suas carteiras de investimentos imobiliários.
Conforme informação Afire, os investidores consultados adotaram uma postura mais cautelosa para os investimentos em 2009, devido à instabilidade da economia internacional e às dúvidas sobre o valor real dos imóveis. Entretanto, a pesquisa também indica uma maior predisposição para aumento dos investimentos imobiliários em 2009. É previsto neste ano um aumento de 40% nos investimentos fora dos EUA, em relação ao ano de 2008.
Neste contexto, o Brasil se destaca como uma opção segura e estável para os investimentos em imóveis, com grande valorização acumulada na última década, e previsão de crescimento nos próximos anos. Segundo o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, a situação do mercado imobiliário brasileiro é “totalmente diferente” dos EUA, no qual o setor está intimamente ligado à crise financeira.
“O setor imobiliário está apenas começando o ciclo de expansão do crédito. Não existe bolha e inadimplência de mutuários. As empresas estão de modo geral capitalizadas. O quadro aqui é totalmente diferente”, opinou o economista, no 4º Fórum Nacional de Sustentabilidade da Construção, em São Paulo.
FONTE: Forum Imobiliário.
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