De olho nas oportunidades que começam a despontar com as obras do Arco Metropolitano, que prevê duplicações e melhorias na pavimentação das estradas federais, além da construção de um trecho de 73 quilômetros que ligará a Rodovia Washington Luís à Rio-Santos, construtoras estão investindo em projetos nas cidades cortadas pelo arco. A Calper, por exemplo, está desembolsando R$ 20 milhões no Lumina Corporate em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. “A procura foi muito grande, surpreendente. Pretendemos crescer 75% nos próximos dois anos. Queremos aumentar nosso faturamento anual em R$ 250 milhões”, diz o sócio-diretor da Calper, Ricardo Ranauro. Além do Lumina Corporate, a Calper vai construir mais quatro empreendimentos no município da Baixada até 2012 e também tem planos para a Zona Oeste do Rio de Janeiro, com a construção de um complexo residencial no Recreio dos Bandeirantes. Para o executivo, projetos como o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, em Itaboraí, e a Companhia Siderúrgica do Atlântico, em Santa Cruz, serão grandes captadores de empreendimentos para o arco e para os municípios beneficiados por ele. Com essa estrada, o Porto de Itaguaí será revitalizado, servindo para escoar produtos dos estados do Rio, São Paulo e Minas. Outro município a colher os frutos das obras do arco será Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A incorporadora NEP lançou um projeto pioneiro na região: o complexo hoteleiro e empresarial Supreme Caxias. De acordo com o diretor de desenvolvimento da NEP, Cyro Fidalgo, a empresa escolheu Caxias por ser uma região estratégica, em crescimento e com um enorme potencial econômico já consolidado. Caxias é o segundo maior PIB do estado e o foco será investidores com interesse no mercado imobiliário, explica Fidalgo.
FONTE: Vida Imobiliária.
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