segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Indústria de shopping centers bate a marca de R$108 bilhões em faturamento

Com a inauguração de 22 empreendimentos e média de 376 milhões de visitantes mensais, o mercado de shopping centers brasileiro registrou, em 2011, crescimento de 18,6% nas vendas em relação ao ano anterior, atingindo um total de R$ 108 bilhões- no início de 2011 havia sido projetado um crescimento de 12% para o setor. Os dados nacionais fazem parte do Censo Abrasce 2011/12 - maior radiografia do setor, com dados coletados e analisados pela consultoria PwC, sob encomenda da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). Os números foram apresentados nesta terça-feira, na sede da associação.
Ao término de 2011, o mercado de shopping centers contava com 430 empreendimentos em operação no Brasil e ultrapassava a marca dos 10 milhões de metros quadrados em ABL (Área Bruta Locável), empregando 775 mil pessoas. A maior parte desses malls foi construída em municípios com até 500 mil habitantes, enquanto somente sete foram erguidos nas capitais brasileiras.
O total de lojas presentes nos shoppings brasileiros soma 80.192 - aumento de 11% comparado ao ano passado, sendo 82% de lojas satélites; 4% de lojas âncoras e 3% de megalojas. Lojas de serviços, presença mais recente em shoppings, somam 8% e o restante é focado em lazer – 3%. Os malls especializados cresceram 4% e, hoje, correspondem a 10% do total de shoppings no Brasil.
Para este ano, a Abrasce prevê alta de 12% nas vendas e inauguração de mais 43 shoppings, sendo 29 em cidades do interior. Os novos empreendimentos devem somar cerca de 1,5 milhão de metros quadrados de ABL e, aproximadamente, 115 mil novos empregos.
Outro importante termômetro da indústria de shopping centers está caracterizado no interesse dos lojistas em expandir seus negócios. De acordo com o levantamento da Abrasce, 25% dos shopping centers estão em processo de expansão e 55% pretendem ampliar suas áreas nos próximos dois anos. “A maioria dos shoppings já inaugura com um projeto de expansão para daqui a dois anos, que normalmente é antecipado. E para o empreendedor é melhor investir na expansão do que em outro empreendimento, pois naquele em operação ele já conhece a capacidade de consumo e o tipo de público”, explica Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce.

FONTE: VIDAIMOBILIÁRIA NEWS

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