A situação do mercado hoteleiro nacional nas praças onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo de 2014 e os principais desafios e riscos para a implantação hoteleira nestas cidades foi tema de debate realizado pela Vida Imobiliária Brasil no dia 16 de fevereiro, em São Paulo.
Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), apresentou os dados do “Placar da Hotelaria”, estudo que monitora o setor hoteleiro nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
De acordo com o último estudo, divulgado no final de 2011, Salvador e Manaus têm um risco alto de super oferta hoteleira após a realização do mundial. Segundo Ana Maria, dados mais recentes mostram que Brasília, Belo Horizonte e Cuiabá também passam a apresentar sinais de que terão problemas após o evento. “Essa é uma grande oportunidade de nos mostrarmos, mas não podemos cometer loucuras em termos de investimento”, alertou.
Ela acredita que é possível hospedar os turistas de forma adequada com a oferta atual. “Estamos acostumados a receber eventos internacionais e não vai ser um problema grande em termos de capacidade hoteleira.”.
A arquiteta Margarida Caldeira, responsável pelo escritório inglês Broadway Malyan no Brasil e em Portugal, mostrou algumas soluções de projetos hoteleiros que foram realizados para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e outros exemplos internacionais. Margarida disse que temos que pensar no pós-Copa e que o Brasil em alguns anos terá uma capacidade hoteleira capaz de competir com qualquer país.
O debate, sob a mediação de Caio Calfat Jacob, consultor hoteleiro e membro do conselho editorial da Vida Imobiliária, também contou com a presença do gerente de vendas da Hotelera Posadas, Carlos Lessa, e do diretor da Neoturis/CB Richard Ellis, Nuno Constantino.
O encontro teve patrocínio da Hotelera Posadas, do escritório de arquitetura Broadway Malyan, da Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, da Neoturis/CB Richard Ellis, da RCI (Resort Condominiums International), da Nambei Fios e Cabos e o apoio institucional da FIABCI Brasil e do Secovi-SP.
FONTE: VIDAIMOBILIÁRIA VINEWS
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