domingo, 22 de abril de 2012

Mercado busca alternativas para a falta de terreno nas capitais

Um dos maiores entraves do setor imobiliário é a escassez de terrenos, principalmente grandes áreas, em regiões metropolitanas como São Paulo.
Uma alternativa é aquisições de casas vizinhas formatando uma área mínima para um empreendimento, já que terreno de um único dono é raridade.
“Hoje estamos trabalhando na formatação de vizinhos em alguns bairros que ainda têm uma grande quantidade de casas. Fazemos o mapeamento e começamos um trabalho de empatia com os donos das casas e passamos para as incorporadoras grandes que precisam de um VGV (Valor Geral de Vendas) maior. Já para as as incorporadoras médias áreas menores, de 1.000 m2, são suficientes e consideradas um bom espaço diante da dificuldade de terrenos”, explica o engenheiro civil Gustavo Feola, diretor-geral da Gustavo Feola Negócios Imobiliários, especializada na intermediação de compra e venda de terrenos com áreas acima de 1.000 m².
Mesmo assim, cada terreno tem uma peculiaridade e sempre há questões jurídicas para serem resolvidas. Muitos proprietários não aceitam as negociações e exigem valores impraticáveis. Algumas áreas não permitem edificações altas, o que inviabiliza ainda mais pelo custo do terreno.
Diante deste cenário, Feola diz que as incorporadoras podem buscar outras opções, como bairros que não são muito cobiçados, onde o metro quadrado ainda não atingiu preços tão altos, ou cidades fora das capitais, que possuam potencial de crescimento e infraestrutura. “Outra solução é o retrofit, muitos dos prédios antigos podem ser reformados para uso residencial ou comercial, principalmente os do centro de São Paulo”, sugere o engenheiro.

FONTE: VIDAIMOBILIÁRIA-VIBNEWS

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