segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELÉM CAMINHA A MIL

'BOOM'
Número de novos imóveis disponíveis para comercialização subirá 20% este anoO mercado imobiliário em Belém caminha a mil por hora. O número de casas, apartamentos e lotes novos disponíveis para comercialização na cidade vai subir 20% este ano e chegar a um crescimento de 50% no ano que vem, com perspectiva de continuar em ascensão a partir de 2010.
A estimativa é da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e confirma uma tendência que qualquer morador de Belém já havia percebido: a de que o mercado imobiliário na Capital e em municípios metropolitanos está superaquecido. Segundo o presidente da Ademi-PA, Ricardo Lobo, no ano passado as construtoras que atuam em Belém entregaram 2.700 novos apartamentos, casas ou lotes. Até 2009, o número vai superar a marca das 4 mil unidades, só em Belém.
O número vem da própria Prefeitura de Belém, que autoriza a entrega das unidades prontas para comercialização. 'A cidade se tornou um canteiro de obras, e isso é bom para vários setores porque gera emprego, fomenta o crédito e movimenta a economia', afirmou.Para ele, o boom da construção civil é resultado de 'uma política de recursos para essa área', o que trouxe melhores taxas de juros, facilidades de financiamento e abertura de crédito pelos bancos privados.
Esse conjunto macroeconômico despertou uma parcela da classe média brasileira - e a paraense seguiu a marcha - que durante os anos 80 e 90 sonhava com a casa própria, mas não ganhava o suficiente para tornar o sonho realidade PARCELAMENTO.
Com a abertura dos bancos e a estabilidade da economia, o sonho pode ser dividido em até 300 parcelas fixas, um sinal na entrega das chaves e algumas prestações intermediárias no final do ano, quando uma parte dos trabalhadores consegue juntar a renda do 13º salário, das férias e dos abonos.
Segundo estimativa do Sindicato da Construção Civil (Sinduscom), para recuperar os anos em que o trabalhador ficou sem acesso à habitação, seria necessário a construção de 27 milhões de unidades até 2020, 80% delas votada para a faixa salarial de até 5 salários mínimos.
Amortecido durante anos, é justamente esse trabalhador que dá sinais de que vai responder à oferta.
Uma amostra do quanto o trabalhador está buscando empréstimos para a casa própria vem da Caixa Econômica Federal , a instituição brasileira que mais fomenta a habitação ao trabalhador.
Segundo dados da instituição, a Caixa encerrou 2007 com recorde de contratação no Estado do Pará. No total, foram contratados mais de R$ 774,8 milhões, dos quais R$ 338,1 milhões foram para a habitação. O incremento foi 166% superior ao mesmo período de 2006.
Os mutuários contaram com R$ 68,5 milhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) - 38% a mais que o valor aplicado em 2006 - e cerca de 5 mil famílias foram beneficiadas.
FONTE: Portal Brasil.

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