SEM PERIGO DE BOLHA
O economista Mailson da Nóbrega, ex-Ministro da Fazenda, colunista da Revista Veja e do Jornal O Estado de S. Paulo abordou o panorama econômico mundial, envolvendo temores de crise, novos riscos, e como essa conjuntura pode afetar o cenário brasileiro.
Em palestra para um auditório repleto de personalidades do mercado imobiliário de Brasília, o economista Maílson da Nóbrega traçou um quadro das perspectivas da economia mundial e brasileira e negou o surgimento de uma nova bolha imobiliária em escala global.
A perenidade e a segurança de investimentos no mercado foram temas abordados por Nóbrega, que preconizou, também, bons ventos para o mercado imobiliário e descartou a hipótese de bolha no setor imobiliário.
“A bolha é gerada por especulação do mercado, aqui esse movimento é impossível porque o mercado é muito bem regulado pelo Banco Central, existem regras que inibem euforias, como entrada mínima e limite de compra. Então não é possível gerar uma crise, o que pode acontecer é a existência de valorizações setorizadas”, afirmou.
De acordo com ele, o Brasil vai sofrer muito pouco, ou quase nada, em função desta nova crise econômica mundial, uma vez que nossa ligação é mais forte hoje com a China, que representa agora 17,5% da economia brasileira. A Europa e Mercosul juntos representam 20%, agora só representam 9%.
Perspectivas
“Os três principais riscos para a economia brasileira são a ameaça de recessão ou baixo crescimento; calote desorganizado representado pela quebra de um banco europeu; ou, principalmente, a desaceleração da economia chinesa”, enfatizou o palestrante.
Dentro do leque de boas novidades apresentadas por Nóbrega e que compõem o painel de tendências para 2011/2012, ele afirma que embora haja um ritmo menos acelerado de crescimento, em torno de 3,5%, a taxa de desemprego também observará um viés de baixa, uma vez que o ritmo da expansão é superior à força de trabalho.
Ventos Favoráveis no Mercado Imobiliário.
A grande e boa notícia, segundo Nóbrega, e que calou fundo junto aos agentes do mercado imobiliário, é que a renda, o crédito e o prazo vão continuar em curva ascendente, gerando mais acesso ao crédito direto.
Com esse cenário o mercado residencial vai continuar expandindo, gerando maior segurança jurídica para os financiadores, para o mercado financeiro e incorporadores sofisticados, além de proporcionar a redução do valor da prestação mensal, uma vez que o prazo de quitação do bem se ampliou.
Para Maílson da Nóbrega, o Brasil está na infância do Crédito habitacional, utilizando para financiamento apenas cerca de 5% do PIB. No Chile, esta cifra corresponde a 20 % e nos EUA a 70%.
Mas de acordo com ele, o futuro do crédito imobiliário no Brasil é bastante promissor, uma vez que o país já possui um arcabouço institucional bastante significativo, representado por um sólido ambiente democrático, judiciário independente, Banco Central autônomo, sociedade intolerante à inflação, imprensa livre e independente, disciplina de mercado país previsível, onde os analistas sabem ler os sinais da economia, entre outros fatores. Fonte WIMÓVEIS nº 54- 11/11
A HORA DA ESTABILIDADE
Matéria da Revista Isto É, edição da última semana de outubro, traz uma reflexão importante ao mesmo tempo em que deixa no ar a seguinte pergunta em relação aos caminhos do nosso mercado imobiliário: “a alta recorde do valor dos imóveis coloca apartamentos das metrópoles brasileiras entre os mais caros do mundo e já provoca um efeito indigesto: a queda no ritmo de vendas. Não é o momento de mudar esse cenário?”
Segundo a reportagem, nos últimos anos, comprar um imóvel passou para a lista de prioridades de muitas famílias brasileiras. Emprego em alta, aumento da renda, expansão do crédito e uma enorme demanda reprimida construíram o cenário dos sonhos de qualquer incorporador.
Com o mercado aquecido, os preços seguiram uma impressionante escalada. Segundo o Ibope Inteligência, entre abril de 2009 e outubro de 2011, o valor médio do metro quadrado de imóveis novos subiu 85% somente na capital paulista. Detalhe interessante: no mesmo período, a inflação foi de 14%.
Hoje em dia é comum encontrar apartamentos de classe média (três dormitórios em bairros sofisticados) que custam mais de R$- 1 milhão. “O mercado está testando até onde vai o ponto de resistência do consumidor”. Alguns indicadores revelam que esse ponto máximo parece ter chegado. De acordo com dados do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), nos oito primeiros meses de 2011 as vendas de imóveis em São Paulo recuaram 24%.
Segundo os especialistas, os imóveis se readaptaram à nova realidade do Brasil. Mas isso significa, portanto, que os valores vão começar a cair? Não é bem assim. Ainda de acordo com os especialistas, estamos muito próximos de um teto e a tendência é a estabilização.
O que é certo é que alguns ajustes deverão ser feitos. A redução do ritmo de vendas provocou impactos negativos na cotação das ações das construtoras, que lideram as baixas do ano na Bovespa. As empresas, portanto, precisam mudar esse quadro. Já não há mais razão estrutural, como aumento de custos da construção, para explicar a contínua alta de preços. Fonte: Wimóveis nº 54- 11/11
ATENÇÃO CORRETORES AUTÔNOMOS E IMOBILIÁRIOS
CONSULTAS DE SPC E SERASA
SPC do Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito do Brasil S.A). Ter seu próprio serviço de consulta SPCB/SERASA.
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Conceição Corrêa: (91) 3323-0659/ 8417-4170/ 8111-4098 ou Email: maria.correa@fgvideal.com.br - Msn: concyt_thaina@hotmail.com
COMUNICAÇÃO
RECESSO
O SINDIMÓVEIS/PA – Sindicato dos Gestores e Técnicos Corretores de Imóveis do Estado do Pará comunica aos Corretores de Imóveis e ao público em geral que não haverá expediente do dia 26/12/11 a 02 /01/2012, retornando as suas atividades normais na terça- feira, dia 03 de janeiro.
DIRETORIA SINDIMÓVEIS GESTÃO 2009/2012
PRESIDENTE: Antônio Maria Santos Sousa
1º VICE- PRESIDENTE: Silvio Kós Burlamaqui de Miranda
2º VICE- PRESIDENTE: Eduardo Afonso Damasceno de Mendonça
1ª SECRETÁRIA: Antônia Pereira da Silva Santos
1ª TESOUREIRA: Regina Célia Lima Albuquerque
2º TESOUREIRO: Ideval Pamplona Lima
REPRESENTANTE JUNTO À FENACI: Maria Isabel Macedo Figueiredo
COORDENADOR PEDAGÓGICO: Carlos Moraes de Albuquerque Filho
FONTE: SINDIMÓVEIS-PA.
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